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Quem é a ‘rainha das criptomoedas’, uma das mais procuradas do FBI

Acusada de fraude bilionária, Ignatova segue desaparecida

Recompensa por 'rainha das criptomoedas' atinge R$ 27,5 milhões
Ruja Ignatova convenceu milhões de pessoas a investir na OneCoin (Foto: Divulgação/OneCoin).

Ruja Ignatova, formada pela Universidade de Oxford e nascida na Bulgária, lançou a criptomoeda OneCoin em 2014, prometendo lucros exorbitantes semelhantes aos primeiros investidores de Bitcoin. Seu plano, no entanto, era uma fachada para uma das maiores fraudes da história das criptomoedas, acumulando cerca de US$ 4,5 bilhões de investidores desavisados. Conhecida como a “rainha das criptomoedas”, Ignatova conseguiu convencer milhões de pessoas ao redor do mundo antes de seu súbito desaparecimento.

Um círculo de crime e mistério

À medida que as autoridades da Alemanha e dos Estados Unidos começaram a investigar mais profundamente, Ignatova sentiu o cerco se fechar. Em outubro de 2017, ela embarcou em um voo matinal da Ryanair de Sófia para Atenas e desde então, seu paradeiro é desconhecido. Esta fuga marcou o início de um mistério internacional sobre onde ela poderia estar e se ainda está viva.

A investigação sobre seu desaparecimento revelou conexões preocupantes com figuras do crime organizado. Entre essas figuras destaca-se Hristoforos Nikos Amanatidis, mais conhecido como Taki, um suposto chefe do crime organizado búlgaro e apontado como chefe de segurança de Ignatova. Posteriormente, Richard Reinhardt, ex-investigador da Receita Federal dos EUA, compartilhou com a BBC que as investigações frequentemente mencionavam Taki, sugerindo um possível envolvimento mais profundo na proteção e talvez no desaparecimento de Ignatova.

 

Teorias e rastros frios

Consequentemente, a saga de Ignatova ganhou atenção mundial com o lançamento de um podcast da BBC em setembro de 2019, que explorou detalhadamente sua ascensão e queda. Durante as investigações, emergiram teorias que sugeriam que ela poderia ter sido assassinada para não comprometer seus cúmplices no crime organizado.

Adicionalmente, em 2022, o jornalista investigativo búlgaro Dimitar Stoyanov obteve um relatório policial que indicava que Taki poderia ter ordenado o assassinato de Ignatova em 2018, possivelmente desmembrando seu corpo e descartando-o no Mar Jônico. Apesar dessas alegações, a veracidade das informações e a localização do corpo de Ignatova nunca foram confirmadas.

O mistério sobre o destino de Ruja Ignatova continua a preocupar. Isso se deve à magnitude de sua fraude. Além disso, causa impacto pelo reflexo sombrio que projeta sobre o mundo das criptomoedas e o crime organizado. Ainda hoje, ela permanece na lista dos dez mais procurados do FBI, com inúmeras teorias circulando sobre seu possível paradeiro ou morte. Portanto, a busca por verdade e justiça mantém viva a história da mulher que uma vez receberam o título de “rainha das criptomoedas”.

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