Recentemente, a Tishman Speyer (TS) e Oriz Partners formaram uma parceria para desenvolver ativos imobiliários no Brasil. A primeira iniciativa desse acordo visa captar até R$ 375 milhões para o “Projeto Jardins”, em um dos quarteirões mais caros de São Paulo.
Detalhes da captação
Nesse sentido, o novo fundo imobiliário, destinado a investidores profissionais, contará com a XP na cogestão e distribuição das cotas. O Daycoval entra, assim, como investidor master, administrando a carteira e detendo um terço do total do fundo. A XP, por sua vez, participa do projeto desde setembro de 2022.
Desenvolvimento do Projeto Jardins
Além disso, o Projeto Jardins ocupará uma área de mais de 7,3 mil metros quadrados, com torres residencial, corporativa e de varejo. Segundo Haaillih Bittar, co-CEO da TS Brasil, o espaço se tornará um destino de cultura e lazer, semelhante ao Rockefeller Center, mas com uma torre residencial voltada para a Alameda Lorena. O valor geral de vendas é estimado em R$ 3 bilhões.
Histórico da Tishman Speyer
A Tishman Speyer chegou ao Brasil em 1995 e desenvolveu importantes edifícios como o Faria Lima 3500 e o Aqwa Corporate. Recentemente, sob nova gestão, vendeu ativos e levantou recursos para novos projetos, como o residencial Alameda Jardins e a torre comercial alugada para a BAT, vendida por R$ 150 milhões.
Papel da Oriz Partners
Por sua vez, a Oriz Partners, cofundada por Carlos Kawall, inaugurou sua vertical agroambiental com um fundo exclusivo de terras captando R$ 241,8 milhões. Nesse sentido, a empresa, associada à XP, busca alcançar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões até o fim do ano.
Planejamento e execução
Por fim, o retorno do capital investido no Projeto Jardins está previsto para 2029-2030, segundo Fernanda Ucha da Oriz. Os primeiros 18 a 24 meses serão dedicados ao lançamento residencial, que financiará a torre corporativa e a área de varejo. Dessa forma, a Tishman Speyer planeja captar entre R$ 400 milhões e R$ 700 milhões em 2024, junto a instituições financeiras e family offices brasileiros, para investir em novos projetos em São Paulo e Rio.
