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Bolsas da Europa caem com sinalizações do BCE e Fed

Expectativa de menos cortes de juros pressiona mercados

Bandeira União Europeia - Europa - CAC - Bolsa de Londres - Bolsas da Europa
Bandeira da União Europeia - (Imagem: Unsplash)

As bolsas da Europa encerraram a quinta-feira, (13), em baixa, reagindo às recentes declarações do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que indicou a intenção de realizar apenas um corte de juros este ano. A notícia impactou negativamente os mercados, anteriormente impulsionados por dados recentes da inflação americana.

Nesta quinta-feira, o dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Madis Muller, alertou que a inflação na zona do euro pode voltar a acelerar, ressaltando que o BCE ainda não atingiu a meta de 2%. Segundo Muller, as taxas de juros provavelmente precisam permanecer acima da média por mais tempo para atingir essa meta. Botjan Vasle, integrante do conselho do BCE, afirmou que a redução adicional das taxas de juros será gradual.

Desempenho das Bolsas da Europa

Com as preocupações renovadas sobre a inflação e a cautela do BCE, as principais bolsas da Europa registraram quedas. O índice DAX de Frankfurt caiu 1,97%, fechando a 18.263,94 pontos, enquanto em Londres, o FTSE 100 recuou 0,63%, para 8.163,67 pontos. Paris viu o CAC 40 cair 1,99%, a 7.708,02 pontos, e o FTSE MIB de Milão cedeu 2,18%, terminando a 33.609,85 pontos. Em Madri, o Ibex35 teve uma queda de 1,59%, a 11.066,10 pontos, e em Lisboa, o PSI 20 baixou 1,44%, a 6.565,74 pontos.

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Queda na produção industrial

A produção industrial na zona do euro também apresentou uma leve queda de 0,1% em abril, de acordo com a Eurostat, contrariando a projeção de alta de 0,1% feita pelo The Wall Street Journal. Além disso, as ações das montadoras europeias sofreram fortes baixas, após a União Europeia anunciar a imposição de tarifas sobre carros elétricos fabricados na China.

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Na Bolsa de Frankfurt, as ações da Volkswagen e da Porsche caíram 3,3% e 3,6%, respectivamente. As novas tarifas afetariam particularmente marcas como Porsche, Bentley e Lamborghini, que pertencem à Volkswagen, segundo analistas da Bernstein. As montadoras, incluindo a Volkswagen, expressaram preocupação com possíveis medidas retaliatórias da China em resposta às tarifas da UE.

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