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Banco Pine: Entrevista exclusiva com Noberto Pinheiro Jr. e Rodrigo Pinheiro

Diretores explicam estratégias de aproximação com clientes, visões estratégicas e mais

O economista Cristiano Oliveira e os banqueiros Rodrigo Pinheiro e Noberto Pinheiro Jr. (Foto: Filipe Dutra)

Estreitar o laço com seus clientes é a melhor maneira de fidelizá-los. A máxima de compartilhar conhecimentos tem sido aplicada na prática pelo Banco Pine, que realizou na última terça-feira (11/6) o “Pine Connection”, na capital cearense.

Na ocasião, o economista-chefe do banco, Cristiano Oliveira, explicou a um seleto grupo de clientes o panorama econômico e climático do Brasil, baseado em análises de EUA e China. Com os dados, eles podem planejar investimentos e preparar-se para futuros cenários.

Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Pine.

Os banqueiros Noberto Pinheiro Jr., Diretor Executivo e Relações com Investidores, e Rodrigo Esteves Pinheiro, Diretor Executivo do Banco Pine, concederam uma entrevista exclusiva ao Economic News Brasil. Eles detalharam as ações de expansão do banco e analisaram o cenário bancário nacional.

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Confira a entrevista:

ENB: O cenário bancário brasileiro é promissor ou desafiador, na visão de vocês?

Noberto Pinheiro Jr.: O cenário bancário é sempre apresenta os seus desafios, mas é tem muita oportunidade, tem muito avanço tecnológico. Instituições como a nossa, antes, não tinham acesso, e, agora, passaram a ter. Um membro do nosso comitê executivo sempre diz que, por bancos serem entidades reguladas, pertencem a um clube muito restrito de instituições. Com todo esse avanço tecnológico, a gente compete hoje, não diria de igual para igual, mas de em melhores condições contra os nossos é concorrentes maiores. Então, de fato, há muitas oportunidades são pela frente e seguimos mostrando resiliência ao mercado.

ENB: Que valor vocês dão à relação com seus clientes, em especial no Ceará?

Rodrigo Esteves Pinheiro: Eventos como este que realizamos são superimportantes para que possamos trocar ideias e aprimorar o relacionamento com nossos clientes. Estamos expandindo nossa raiz aqui em Fortaleza, um mercado muito importante para nós.

Noberto Pinheiro Jr.: A gente vem fazendo eventos assim pelo Brasil todo. Há algumas semanas, estivemos em Belo Horizonte, e temos outros locais no esquadro. A gente abre o nosso dia com uma call de mercado às 8h45. Estamos sempre muito perto.

ENB: Que oportunidades o Banco Pine oferta a seus clientes?

Rodrigo Esteves Pinheiro: No atacado, a gente tem todos os produtos, para financiar os nossos clientes e, complementando esses produtos, temos a mesa de clientes que fornece derivativos e hedge, câmbio, mercado de capitais, e aí a gente fala de CRAs Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), enfim, uma vasta gama para atender as necessidades de quem nos procura.

ENB: Como um país continental, cada região do Brasil tem suas particularidades. Qual o perfil de cada cliente do Banco Pine por região?

Noberto Pinheiro Jr.: Nosso foco é empresas com faturamento mais robusto. Temos uma segmentação dentro do banco, diferenciando médias empresas de grandes empresas. No entanto, atendemos principalmente empresas com faturamento acima de R$ 50 milhões. Além disso, a maior parte da nossa carteira é composta por empresas que faturam mais de R$ 300 milhões.

Rodrigo Esteves Pinheiro:  No Brasil todo, o agro tem uma preponderância, por ser o maior setor da nossa economia. Aqui no Ceará, além do agro, a indústria e o setor imobiliário são nossos maiores focos.

ENB: Os números do banco no 1T24 superaram 100% de resultado. Qual a meta para 2024?

Noberto Pinheiro Jr.: Estamos bem prospectivos. Acho que os resultados melhoraram, são resilientes, recorrentes, decorrentes. Dizer que estamos animado no Brasil é difícil, porque, no Brasil, os ciclos são muito curtos. Mas eu diria que estamos moderadamente animados com 2025 e 2026 também. Bem, é. Nossos negócios criaram uma certa escala: atingimos aproximadamente R$ 12 bilhões de carteira de crédito, e continuaremos crescendo. A carteira de crédito é um bom indicador de receitas futuras.

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Conheça mais sobre o Banco Pine

Fundado em 1997 pelo banqueiro Noberto Nogueira Pinheiro, que atualmente é presidente do Conselho de Administração e acionista controlador, o Banco Pine tem sua sede em São Paulo. No último trimestre de 2023, o banco reportou um lucro de R$ 62,2 milhões, refletindo sua estratégia de negócios. Os lucros anuais somaram R$ 181 milhões, com a carteira de crédito atingindo R$ 9,6 bilhões em dezembro. A taxa de inadimplência caiu para 0,3%.

No primeiro trimestre de 2024, o Banco Pine alcançou um lucro líquido de R$ 63 milhões, marcando um aumento expressivo de 106% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi impulsionado pelo ganho de escala nas operações. A carteira de crédito cresceu mais de 60% em comparação a março de 2023, atingindo R$ 11,7 bilhões. Esse crescimento foi sustentado pelo avanço nas carteiras de varejo colateralizado, incluindo créditos do INSS e FGTS, além das grandes empresas. Além disso, as melhorias nas condições de mercado e o desempenho positivo das grandes empresas contribuíram para esse aumento. Portanto, esses fatores resultaram no robusto crescimento da carteira de crédito.

Opinião do Convidado

Entre os convidados presentes no “Pine Connection” esteve o empresário Geldo Machado, controlador do grupo ValorizeCred. Machado disse ter um relacionamento com o Banco Pine desde sua fundação, elogiou a iniciativa que fomentou a proximidade com seus clientes.

“A abordagem do Cristiano, economista-chefe, foi certeira na análise do nosso cenário econômico atual. Apesar dos desafios, nosso Estado e o Brasil têm privilégios em relação a outros mercados. Como presidente da Câmara Setorial do Mercado Financeiro da Fecomércio-CE, estou sempre atento às mudanças e atualizações do mercado. Afinal, o fluxo da nossa economia é sempre volúvel. Sigo na torcida pelo desenvolvimento do Banco Pine aqui no Nordeste”, completou Machado.

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