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Aposentadorias desvinculadas do salário mínimo: o que o governo planeja?

Governo refuta ideia de desvinculação das aposentadorias

Segundo Roberto Campos Neto, a alteração do piso previdenciário seria importante.
Ministra Simone Tebet (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Durante sessão na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Senado Federal, na quarta-feira (12/06), a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, fez uma declaração importante. Ela afirmou que o governo não planeja desvincular o piso das aposentadorias do salário mínimo. A ministra destacou que as prioridades atuais incluem a modernização de alguns benefícios. Esses benefícios são o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial e o seguro-desemprego. “A ideia de desvincular as aposentadorias do salário mínimo não está sendo considerada pelo presidente Lula ou pela equipe econômica”, reiterou Tebet.

Ajuste Fiscal e Estratégias Econômicas em Andamento

Tebet também explicou que as conversas sobre a renovação desses benefícios estão apenas começando e são lideradas pelos técnicos do ministério, ainda sem envolvimento em decisões políticas definitivas. Ela destacou a necessidade de manter a valorização das aposentadorias, alertando que qualquer alteração nesse sentido exigiria ajustes compensatórios em outros setores.

Estratégias Diversificadas para Revisão de Gastos

Segundo Tebet, o momento mais crítico do ajuste fiscal consiste na revisão de gastos. A ministra apontou que as opções para ampliar a arrecadação estão diminuindo, exigindo um realinhamento nas despesas públicas. “Como o próprio ministro Haddad falou, não temos plano B em relação à desoneração. Precisamos acelerar a revisão de gastos”, comentou a ministra, referindo-se a uma declaração anterior do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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Campos Neto Defendeu Desvincular

Em contraste, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou do evento MKBR24. Ele defendeu desvincular o piso das aposentadorias do salário minímo. Campos Neto também propôs a desvinculação dos gastos da saúde e educação no Orçamento Federal. “São medidas muito boas, que seriam um choque positivo e ajudariam muito neste momento”, afirmou Campos Neto, mostrando um ponto de vista que busca flexibilizar certos aspectos fiscais para maior eficiência econômica.

Frentes de Diminuição de Gastos

Tebet também delineou as três principais frentes para a diminuição dos gastos governamentais: intensificação da fiscalização e eliminação de fraudes em programas sociais, redução de incentivos fiscais e modernização de despesas obrigatórias em áreas como saúde e educação. Estas medidas visam preparar o terreno para um cenário fiscal sustentável, crucial para a estabilidade econômica do país nos próximos anos.

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