Nesta terça-feira (18), a 3ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da Light (LIGT3). Com essa decisão, a empresa tem com objetivo reestruturar uma dívida de R$ 11 bilhões. É um passo importante para a estabilização financeira da companhia.
O plano de recuperação havia sido aprovado em assembleia no dia 29 de maio, com o apoio de mais de 99% dos credores. Entre esses credores estão debenturistas, bondholders e bancos, cuja confiança foi importante para o avanço do processo de recuperação da Light.
Voto de confiança da Aneel
Em maio, antes mesmo da aprovação do plano de recuperação, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) arquivou uma intimação que poderia levar à caducidade da concessão de distribuição de energia da Light. Sendo assim, o arquivamento foi um “voto de confiança” da diretoria da Aneel nos esforços de reestruturação da empresa.
A Light entrou em recuperação judicial em meados do ano passado, após uma deterioração da situação econômico-financeira da distribuidora de energia, que atende mais de 30 cidades no estado do Rio de Janeiro. Portanto, a perda de capacidade financeira gerou uma crise que necessitou a intervenção judicial para a recuperação da companhia.
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