As bolsas da Europa registraram alta nesta quinta-feira, 20, com os investidores atentos às decisões dos bancos centrais da região. No entanto, o destaque ficou por conta do Banco da Inglaterra (BoE), que manteve as taxas de juros, mas sinalizou um possível corte em breve.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,88%, atingindo 518,66 pontos.
Banco da Inglaterra
O BoE manteve a taxa básica de juros em 5,25%, marcando a sétima manutenção consecutiva. A decisão foi respaldada por sete dos nove dirigentes de política monetária, enquanto Swati Dhingra e Dave Ramsden defenderam um corte de 25 pontos-base.
Segundo o ING Group, o BoE indicou que o primeiro corte de juros está próximo, mesmo com os recentes números desfavoráveis da inflação de serviços. O banco holandês projeta que essa redução deve ocorrer em agosto. O comunicado foi mais dovish (flexível) do que o esperado, sinalizando uma retomada do progresso na inflação de serviços nos próximos meses. Então, em Londres, o FTSE 100 subiu 0,82%, fechando a 8.272,46 pontos, na máxima do dia.
Mais cedo, o Banco Central da Suíça cortou a taxa básica em 25 pontos-base, reduzindo-a para 1,25%, devido à diminuição da pressão inflacionária. O Banco Central da Noruega, por sua vez, manteve a taxa principal em 4,5%. Contudo, o banco sinalizou que permanecerá nesse nível até o final do ano, antes de ser gradualmente reduzida.
Indicadores macroeconômicos
No cenário macroeconômico, os preços ao produtor (PPI) da Alemanha caíram 2,2% em maio, uma queda anual maior do que o previsto.
Bolsas da Europa
- Frankfurt: O DAX subiu 0,95%, fechando a 18.239,09 pontos.
- Paris: O CAC 40 avançou 1,34%, terminando a 7.671,34 pontos.
- Milão: O FTSE MIB aumentou 1,37%, alcançando 33.675,15 pontos.
- Madri: O Ibex35 subiu 0,94%, fechando a 11.160,50 pontos.
- Lisboa: O PSI 20 ganhou 1,67%, fechando a 6.650,92 pontos.
Os mercados europeus reagiram positivamente às recentes decisões sobre as taxas de juros, refletindo um otimismo cauteloso entre os investidores. Por fim, a expectativa de cortes futuros nos juros do Banco da Inglaterra e os ajustes na política monetária da Suíça contribuíram para esse cenário.
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