Nesta segunda-feira (24), as ações da Nvidia (NVDA) tiveram uma queda, despencando mais de 5% na bolsa de valores dos Estados Unidos. O declínio fez com que os papéis atingissem o menor valor intradiário desde 10 de junho, data posterior ao desdobramento de ações na proporção de 10 por 1.
Por volta das 15h50, os ativos negociados na Nasdaq caíam 5,53%, sendo cotados a US$ 119,57 (R$ 644,61). No Brasil, os Brazilian Depositary Receipts (BDR) da Nvidia (NVDC34) recuaram 6,41%, negociados a R$ 13,45.
Desde o pico intradiário alcançado na quinta-feira (20), a capitalização de mercado da fabricante de chips de inteligência artificial (IA) sofreu uma redução, com uma perda de US$ 500 bilhões (R$ 2,6 trilhões). A desvalorização não foi motivada por nenhum fator negativo específico, mas pode ser atribuída a uma correção natural após um período de fortes ganhos.
Nas negociações do dia, a Nvidia viu o valor de mercado encolher em mais de US$ 150 bilhões (R$ 808 bilhões), atingindo US$ 2,9 trilhões (R$ 15,6 trilhões). O valor a coloca a caminho de fechar abaixo de US$ 3 trilhões (R$ 16 trilhões) pela primeira vez desde 11 de junho. Ainda assim, a Nvidia permanece como a terceira maior empresa do mundo, atrás apenas da Apple e da Microsoft.
CEO da Nvidia
Jensen Huang, o bilionário CEO da Nvidia, perdeu US$ 5 bilhões (R$ 26 bilhões) nesta segunda-feira. Em relação ao fechamento do mercado na semana passada, ele está agora cerca de US$ 15 bilhões (R$ 80 bilhões) menos rico. Apesar disso, o CEO ainda ocupa a 15ª posição entre as pessoas mais ricas do mundo. O patrimônio líquido de Jensen Huang é de mais de US$ 105 bilhões (R$ 565 bilhões).
Perspectivas futuras para investidores
Mesmo com a recente queda, a Nvidia continua oferecendo um retorno aos investidores, com uma valorização de 140% somente este ano e um retorno de 1.000% desde o ponto mais baixo em outubro de 2022. O crescimento da Nvidia está intimamente ligado ao crescente interesse de Wall Street pela inteligência artificial. Sendo assim, a empresa relatou um aumento de 628% nos lucros ano a ano para o trimestre encerrado em 30 de abril.
