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Banco Central eleva projeção do PIB para 2,3% este ano

Previsão supera estimativas de analistas

Banco Central eleva projeção do PIB para 2,3% este ano
(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil).

O Banco Central (BC) ajustou para cima a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A nova previsão aponta para um crescimento de 2,3%, conforme detalhado no Relatório Trimestral de Inflação. Essa atualização, divulgada na última quinta-feira, posiciona o BC à frente das estimativas do mercado. Essas estimativas, por sua vez, indicaram uma expansão de 2,09% para o mesmo período, segundo o Boletim Focus.

Antecipação do Banco Central

As previsões evoluíram ao longo do ano. Inicialmente, o BC projetava um crescimento de 1,7%. Posteriormente, revisou essa estimativa para 1,9% em março e, agora, para 2,3%. Essa antecipação em relação ao mercado, que agrega análises de mais de cem especialistas no Boletim Focus, ressalta uma tendência positiva e consistente.

Em resposta ao relatório, o ministro Fernando Haddad manifestou confiança na trajetória econômica do país. Ele afirmou que o Brasil tem potencial para manter um crescimento médio de 2,5% ao ano até 2025. Embora destaque a necessidade de maiores taxas de crescimento, Haddad considerou esta projeção como a mais forte em uma década.

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Desenvolvimentos positivos no consumo e investimento

O relatório do BC também apontou para aumentos no consumo e nos investimentos. Especificamente, a formação bruta de capital fixo se beneficiou da queda nas taxas de juros. Por outro lado, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por não continuar reduzindo a taxa Selic na última reunião, indicando uma pausa no ciclo de cortes.

Impacto das enchentes

O BC avaliou que o impacto das recentes chuvas no Rio Grande do Sul na economia será menos severo do que o previsto inicialmente. Isso ocorre devido aos esforços de reconstrução e às medidas de apoio do governo às pessoas afetadas e às empresas locais.

Perspectivas de inflação a longo prazo

O relatório elevou a previsão de inflação para este ano de 3,5% para 4%, ainda dentro da meta de inflação do governo. A taxa de inflação mensal apresentou queda, mas houve um aumento nas expectativas inflacionárias exacerbadas pelas enchentes.

 

Para os próximos anos, o BC projeta uma inflação de 4% em 2024, com uma retomada da trajetória de declínio nos anos seguintes. O documento destaca o aumento nas expectativas de inflação para 2025 e 2026, refletindo um cenário de incerteza tanto doméstico quanto internacional.

Assim, embora o relatório do BC apresente uma projeção otimista para o crescimento econômico e o PIB do Brasil, ele também acende um sinal de alerta para a inflação, apontando para um caminho de recuperação econômica com desafios à frente.

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