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Fim do Shoptime e Submarino: Americanas anuncia mudança

Descubra como a integração de Shoptime e Submarino na Americanas impacta o e-commerce brasileiro.
Americanas unifica Shoptime e Submarino em torno de sua marca. (Foto: Donnie 28/Wikimedia Commons)
Americanas unifica Shoptime e Submarino em torno de sua marca. (Foto: Donnie 28/Wikimedia Commons)

Ontem (2), a Americanas anunciou uma mudança no cenário do e-commerce brasileiro: a integração das plataformas das marcas Shoptime e Submarino ao seu marketplace principal, o Americanas.com. A decisão visa fortalecer a atuação digital da companhia, tornando a operação mais ágil, rentável e eficiente, conforme comunicado oficial da empresa.

A história do e-commerce brasileiro é marcada por pioneiros como Submarino e Shoptime. Fundado em 1999, o Submarino começou com a venda de livros e rapidamente expandiu suas categorias, se tornando um concorrente direto da Americanas nos anos 2000. Já o Shoptime, lançado em 1995, trouxe a ideia de home shopping para o Brasil, inicialmente vendendo produtos pela TV antes de migrar para o comércio eletrônico.

Shoptime, Submarino e o impacto da fraude contábil

Entretanto, as fraudes contábeis que inflaram os resultados financeiros da Americanas até o terceiro trimestre de 2022, totalizando R$ 25,3 bilhões, colocaram a empresa em recuperação judicial. As dívidas de mais de R$ 42 bilhões foram um dos fatores que levaram à decisão de unificar as marcas, como parte de um esforço para estabilizar a operação e reconquistar a confiança do mercado.

Especialistas do setor de varejo destacam a importância histórica das marcas, enfatizando que Submarino e Shoptime foram fundamentais na evolução do e-commerce no Brasil. Outros nomes vinculados ao setor acrescentam que essas marcas ajudaram a massificar o e-commerce, migrando com sucesso o público da TV para o ambiente digital.

A transformação digital da Americanas

Com a integração das plataformas Shoptime e Submarino à Americanas.com, a varejista espera otimizar sua operação digital e oferecer uma experiência de compra mais completa para os consumidores. Essa mudança faz parte de um plano estratégico maior, que visa tornar a operação da empresa mais eficiente e focada em resultados, deixando o período de fraude para trás.

Suporte aos clientes

A Americanas garantiu que o histórico de compras e outras informações dos clientes das antigas plataformas permanecerão acessíveis até 15 de janeiro de 2025. Essa medida visa assegurar que os consumidores não enfrentem problemas durante a transição para a nova plataforma unificada.

Por dentro do escândalo

A revelação das fraudes contábeis teve um impacto devastador nas finanças da Americanas. A empresa entrou em recuperação judicial com dívidas superiores a R$ 42 bilhões. Além das consequências financeiras, a confiança dos investidores e do mercado foi severamente abalada. As ações da Americanas despencaram, e a empresa passou a enfrentar uma série de investigações e processos judiciais.

A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação detalhada sobre a fraude contábil. Conforme a investigação, o esquema começou há mais de uma década e foi crescendo ao longo dos anos, até se tornar uma “bola de neve” que culminou no valor final de R$ 25,3 bilhões. A colaboração premiada de dois ex-executivos, Marcelo Nunes e Flávia Carneiro, foi crucial para a estimativa do valor total da fraude.

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Consequências jurídicas e administrativas

As investigações levaram a uma série de operações policiais, incluindo a prisão de Miguel Gutierrez e Anna Christina Saicali, ex-diretora da B2W, a empresa que administrava os ativos digitais da Americanas. Ambos foram acusados de encabeçar as fraudes financeiras.

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