As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, com os detalhes do relatório de emprego dos Estados Unidos fortalecendo as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda este ano. A reabertura dos mercados americanos, após o feriado de 4 de julho, contribuiu para que o S&P 500 e o Nasdaq alcançassem novos recordes de fechamento.
O índice Dow Jones subiu 0,17%, fechando em 39.375,87 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,54%, encerrando a 5.567,19 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,90%, terminando a sessão em 18.352,76 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou ganhos de 0,66%, o S&P 500 de 1,95% e o Nasdaq de 3,50%.
Embora o relatório de emprego tenha mostrado uma criação firme de postos de trabalho, o aumento inesperado na taxa de desemprego em junho reforçou a expectativa de que o Fed iniciará um ciclo de relaxamento monetário em setembro, conforme indicado pela plataforma de monitoramento do CME Group. A High Frequency Economics (HFE) projeta que o Fed começará a discutir cortes de juros na reunião do final de julho. O banco pode reduzir as taxas efetivamente em setembro, se os dados do mercado de trabalho continuarem moderados.
Declarações do Fed
Antes da divulgação do relatório de emprego, John Williams, presidente do Fed de Nova York, declarou que houve um progresso na meta de inflação de 2% dos Estados Unidos. No entanto, ele destacou que ainda há desafios a serem superados para alcançar plenamente esse objetivo.
Mercado de Ações
As expectativas de cortes de juros pressionaram os rendimentos dos Treasuries, beneficiando especialmente o setor de tecnologia. Tesla, por exemplo, teve uma alta de 2,08%, enquanto Amazon avançou 1,22%. Jeff Bezos, CEO da Amazon, notificou a Securities and Exchange Commission (SEC) sobre a intenção de vender 25 milhões de ações da empresa. Avaliaram os títulos em US$ 4,93 bilhões no momento do pedido.
A Coinbase registrou uma queda de 0,56%, depois de cair mais de 6% inicialmente, refletindo as quedas no mercado de criptomoedas. Por outro lado, a Macy’s teve um aumento de 9,54%, impulsionada por notícias de que um grupo de investidores estaria disposto a elevar a oferta pela varejista.
