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Inflação nos EUA registra queda de 0,1% em junho

Índice de Preços ao Consumidor desacelera para 3,0% ao ano

Bandeira dos EUA - Estados Unidos
Bandeira dos Estados Unidos (Imagem: Pixabay)
Bandeira dos EUA - Estados Unidos
Bandeira dos Estados Unidos (Imagem: Pixabay)

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos registrou uma queda de 0,1% em junho em comparação com maio. Isso ocorreu após permanecer estável no mês anterior, segundo dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira (11). No entanto, a resultado marca uma desaceleração na inflação anual, que caiu de 3,3% para 3,0%

A expectativa do mercado para os dados de maio era mais otimista, com analistas consultados pelo consenso LSEG projetando uma variação mensal de +0,1% e uma inflação anual de 3,1%. A queda inesperada do CPI em junho aponta para uma desaceleração mais acentuada da inflação do que a antecipada pelos especialistas.

O núcleo da inflação, que exclui as voláteis variações de preços de alimentos e energia, apresentou um aumento mensal de 0,2% em junho, após ter subido 0,3% em abril. Na base anual, o núcleo da inflação teve um avanço de 3,4%. Sendo assim, é uma desaceleração em relação à alta de 3,6% registrada no mês anterior.

Então, essa leitura anual do núcleo da inflação, que desconsidera as flutuações nos preços de alimentos e energia, representa o menor aumento em 12 meses desde abril de 2021. Esse índice está situado em 3,3%. Os dados sugerem que as pressões inflacionárias subjacentes estão começando a moderar, um sinal positivo para a economia

Impacto no Mercado dos EUA

Os resultados abaixo do esperado tanto para o CPI geral quanto para o núcleo da inflação podem ter implicações para as políticas econômicas e monetárias futuras. A Reserva Federal dos EUA (Fed) monitora de perto os indicadores de inflação. Esses dados podem ser considerados pelo Fed ao planejar seus próximos passos.

Uma inflação mais baixa pode aliviar a pressão sobre o Fed para aumentar as taxas de juros. Isso permitirá uma abordagem mais cautelosa e gradual na normalização da política monetária. Além disso, também pode influenciar as expectativas do mercado em relação ao crescimento econômico e às condições financeiras no curto e médio prazo.