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Inflação e confiança do consumidor dos EUA caem em julho

Dados reforçam corte na taxa de juros em setembro

Bandeira dos EUA - Estados Unidos
Bandeira dos Estados Unidos (Imagem: Pixabay)
Bandeira dos EUA - Estados Unidos
Bandeira dos Estados Unidos (Imagem: Pixabay)

Nesta sexta-feira (12), os Estados Unidos (EUA) revelaram dados importantes sobre a economia, destacando tanto a inflação quanto a confiança do consumidor. Enquanto os preços ao produtor (PPI) registraram um aumento moderado em junho, a confiança do consumidor caiu em julho. No entanto, esses fatores reforçam a possibilidade de um corte na taxa de juros em setembro.

O índice de preços ao produtor para a demanda final subiu 0,2% em junho, após ter se mantido estável em maio. Economistas esperavam um aumento de 0,1%. Nos 12 meses até junho, o índice cresceu 2,6%, comparado a um avanço de 2,4% em maio.

Na quinta-feira (11), os EUA anunciaram que os preços ao consumidor caíram pela primeira vez em quatro anos. A redução foi influenciada pela queda nos preços da gasolina e uma desaceleração nos custos de bens e serviços, incluindo aluguéis.

Taxa de desemprego nos EUA

Os dados de inflação moderada vieram na sequência da notícia, na semana anterior, de um aumento na taxa de desemprego, que chegou a 4,1%, o maior índice em dois anos e meio.

Confiança do consumidor

A confiança do consumidor também apresentou uma queda em julho. A leitura preliminar do índice geral de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan foi de 66,0 neste mês, comparada a uma leitura final de 68,2 em junho. Os economistas previam uma leitura preliminar de 68,5. Por outro lado, as expectativas de inflação para o próximo ano e para os próximos cinco anos melhoraram, segundo a pesquisa.

Inflação em queda

As expectativas de inflação para um ano caíram de 3,0% em junho para 2,9%. Além disso, a perspectiva de inflação para cinco anos também diminuiu para 2,9%, em comparação com 3,0% no mês anterior.

Taxa de juros

Com o Federal Reserve atento à fraqueza do mercado de trabalho, economistas e mercados financeiros estão cada vez mais apostando em um corte na taxa de juros em setembro, com uma nova redução prevista para dezembro. O presidente do Fed, Jerome Powell, reconheceu a melhora no ambiente de inflação durante seu depoimento aos parlamentares nesta semana, mas destacou os riscos para o mercado de trabalho, afirmando que “temos visto um abrandamento considerável”.

O banco central dos EUA tem mantém a taxa de juros de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50% desde julho do ano passado, após um total de 525 pontos-base de aumentos desde 2022.