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Bolsas de valores da Europa sofrem com queda de ações da Stellantis

Mercados reagem a balanços e ajustes de Wall Street

Bolsas de Valores de Ásia e Oceania - China - Europa - N
Veja o desempenho dos mercados financeiros da Europa. (Imagem: Pixabay)
Bolsas de Valores de Ásia e Oceania - China - Europa - N
Veja o desempenho dos mercados financeiros da Europa. (Imagem: Pixabay)

As bolsas de valores da Europa encerraram a quinta-feira (25), com uma tendência majoritariamente negativa, ajustando-se às perdas registradas em Wall Street na quarta-feira (24). Além disso, o mercado foi impactado por uma série de balanços corporativos decepcionantes de grandes empresas da região.

As ações da Stellantis foram destaque negativo, caindo em Milão e Paris após o conglomerado automotivo, que inclui Fiat Chrysler e Peugeot, reportar uma queda de 48% no lucro do primeiro semestre. O resultado levou a uma desvalorização de 8,67% em Milão e 8,72% em Paris, impactando também outras montadoras. A Renault, por exemplo, viu suas ações recuarem 8,27% em Paris após divulgar o balanço.

O setor de tecnologia também sofreu, com a STMicroelectronics registrando uma queda de 12,8% nas ações em Paris, após anunciar uma redução de 31,2% no lucro do segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. Outros destaques negativos incluíram o Carrefour, com uma queda de 4,86%, e a Kering, dona da Gucci, cujas ações caíram 6,94%.

 

Principais índices da Europa

Em Paris, o CAC 40 caiu 1,15%, fechando em 7.427,02 pontos, enquanto em Frankfurt o DAX recuou 0,45%, encerrando o dia em 18.303,94 pontos. O FTSE 100 de Londres foi uma exceção, subindo 0,40% para 8.186,35 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 fechou em baixa de 2,61%, pressionado pela queda de 15,8% das ações da Jeronimo Martins. Em Madri, o Ibex 35 registrou uma queda de 0,50%, finalizando aos 11.154,30 pontos.

Apesar do cenário predominantemente negativo, algumas empresas apresentaram desempenho positivo. A Unilever viu suas ações subirem 6,19% em Londres após divulgar um faturamento semestral acima do esperado. A Anglo American também conseguiu reverter uma queda inicial, fechando com alta de 0,41%, apesar de ter reportado um prejuízo na primeira metade do ano devido a uma baixa contábil.

No cenário macroeconômico, o índice Ifo de sentimento das empresas na Alemanha registrou uma queda inesperada em julho, aumentando as preocupações com a economia do país.