Na última quinta-feira (25), venderam a mansão mais cara do Brasil, avaliada em R$ 220 milhões. A mansão histórica, situada no Jardim Pernambuco, no Leblon (RJ), foi construída pelo empresário português Antônio Amaral, proprietário da antiga rede de supermercados Disco, que operou fortemente no país entre os anos 50 e 90.. A imobiliária Sérgio Castro Ouro confirmou a venda para a construtora Mozak.
Transformação do Imóvel
Localizada em uma das áreas mais exclusivas do Rio, a mansão mais cara do Brasil da família Amaral possui 2.500 metros quadrados de área construída e foi construída na década de 70. O imóvel conta com seis suítes, oito quartos, dez banheiros, cinco salões, uma biblioteca, um cinema, uma piscina semiolímpica, sauna e elevador. A garagem tem capacidade para 16 carros e há também um heliponto homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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A construtora Mozak, conhecida por seu foco em imóveis de alto padrão na Zona Sul do Rio, planeja transformar o terreno de 11.200 metros quadrados da mansão de estilo colonial, em lotes. O projeto inclui a construção de pelo menos 10 casas de alto padrão. A expectativa é que o Valor Geral de Vendas (VGV) desse projeto alcance até R$ 500 milhões. A mansão, no entanto, permanecerá preservada e pode ser revendida, mantendo sua arquitetura icônica no mercado imobiliário.
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Tendências no mercado imobiliário de luxo
Enquanto o mercado imobiliário de luxo e superluxo no Rio ganha novos contornos, São Paulo também observa um crescimento significativo. De acordo com uma pesquisa da consultoria Brain, o mercado imobiliário de luxo e superluxo em São Paulo é o mais dinâmico. Em 2023, o segmento de luxo e superluxo cresceu 40%, com 4.935 unidades vendidas e um VGV de R$ 15,3 bilhões, representando uma alta de 21% em relação ao ano anterior. O mercado geral da capital paulista cresceu 12%, com 90,2 mil apartamentos vendidos e um VGV de R$ 50,8 bilhões.
Para 2024, as tendências para o setor despontam para a negociação de imóveis em condomínios e uma crescente preferência de regiões em um raio de 120 km de grandes centros urbanos. O movimento indica o aumento de buscas por terrenos e o início de um novo ciclo de aquecimento para a construção civil através da projeção dos novos imóveis de alto padrão.
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