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Saiba os passaportes mais poderosos do mundo em 2024 revelam disparidade histórica

Os passaportes mais poderosos do mundo em 2024 oferecem aos seus portadores acesso sem visto a diversos destinos, destacando a desigualdade na mobilidade global.
Os passaportes mais poderosos do mundo
Confira o ranking dos passaportes mais poderosos do mundo (Imagem: Pixabay)

Viajar sem burocracia é privilégio de poucos. O ranking anual Henley Passport Index elaborou a lista dos passaportes mais poderosos do mundo em 2024, e logo no topo está Cingapura, que garante a seus cidadãos acesso a 195 destinos sem necessidade de visto. A nova edição do índice mostra também uma disparidade inédita, reforçando como a liberdade de mobilidade varia de acordo com o país onde se nasceu.

Passaportes mais poderosos do mundo e a liderança de Cingapura

O levantamento detalha como alguns países concentram a maior facilidade de deslocamento global, resultado de acordos diplomáticos consolidados e políticas externas estratégicas. Entre os passaportes mais poderosos do mundo, Cingapura lidera com 195 destinos, seguido de europeus e asiáticos que somam mais de 190 acessos sem visto:

  • Cingapura: 195 destinos sem visto
  • Alemanha, França, Itália, Japão e Espanha: 192 destinos
  • Finlândia, Suécia, Luxemburgo, Países Baixos, Coreia do Sul, Áustria e Irlanda: 191 destinos
  • Reino Unido, Dinamarca, Bélgica, Noruega, Nova Zelândia e Suíça: 190 destinos
  • Portugal e Austrália: 189 destinos

Esse bloco de países líderes reforça que mobilidade internacional não depende apenas de geografia, mas da capacidade de construir alianças duradouras.

Estados Unidos e Brasil no ranking

Na sequência do levantamento, algumas mudanças chamaram atenção entre os passaportes mais poderosos do mundo:

  • Estados Unidos: 8ª posição, acesso a 186 países sem visto e reciprocidade com apenas 45
  • Brasil: 17ª posição, entrada em 171 países sem visto

A colocação brasileira revela avanços, mas também evidencia a necessidade de novos acordos internacionais para ampliar a mobilidade global..

Desigualdade e os passaportes mais fracos

e, de um lado, alguns passaportes abrem portas em quase todo o planeta, no outro extremo a realidade é bem diferente:

  • Afeganistão: 26 destinos sem visto (última posição)
  • Síria, Iraque, Iêmen e Paquistão: entre os passaportes mais fracos do ranking
  • Diferença entre Cingapura (195) e Afeganistão (26): 169 países

Segundo Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, trata-se da “maior disparidade já registrada” na história do índice.

Regras rígidas para conquistar cidadania

Essa disparidade mostra ainda como obter um dos passaportes mais poderosos do mundo exige critérios rígidos. No Japão, por exemplo, são cinco anos de residência, prova de fluência no idioma e renúncia à cidadania anterior. Na Áustria, o processo pode levar dez anos, mas existe a alternativa da cidadania por investimento. Já a Finlândia exige cinco anos de residência, proficiência em finlandês ou sueco, histórico fiscal e estabilidade financeira comprovada. São exigências que explicam a seletividade desses documentos.

Impactos da mobilidade global com passaportes mais poderosos

Os passaportes mais poderosos do mundo representam mais do que facilidade para turistas. Eles garantem vantagens econômicas, oportunidades acadêmicas e acesso a mercados estratégicos. A leitura do ranking evidencia que políticas de imigração e diplomacia não afetam apenas governos, mas o cotidiano de milhões de cidadãos. Para países como o Brasil, o fortalecimento de acordos bilaterais será decisivo para ampliar a mobilidade e reforçar a presença no cenário global.

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