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Fortuna de Mark Zuckerberg dispara com lucro recorde da Meta

Meta surpreende com lucro e receitas recordes

Mark Zuckerberg
(Imagem: reprodução/Instagram)
Mark Zuckerberg
(Imagem: reprodução/Instagram)

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, viu sua riqueza crescer US$ 9,4 bilhões nesta quinta-feira (1º). Com isso, sua fortuna totaliza agora US$ 176 bilhões, colocando-o em 4º lugar na lista de mais ricos da Forbes. Elon Musk lidera o ranking com US$ 236,2 bilhões.

A Meta anunciou um lucro de US$ 13,5 bilhões no segundo trimestre de 2024, superando as expectativas do mercado. As ações da empresa subiram 7% por volta das 13h. A receita da Meta aumentou 22%, atingindo US$ 39,1 bilhões entre abril e junho. Analistas previam uma receita de US$ 38,3 bilhões.

A Meta também projetou uma receita para o terceiro trimestre entre US$ 38,5 bilhões e US$ 41 bilhões. O ponto médio dessa previsão supera ligeiramente as estimativas dos analistas, que eram de US$ 39,1 bilhões.

Os resultados positivos da Meta contrastam com os recentes desempenhos de outras gigantes da tecnologia. A Microsoft anunciou que aumentará seus gastos para expandir a infraestrutura de IA. A Alphabet, controladora do Google, advertiu que suas despesas de capital permanecerão altas até o final do ano.

Inteligência Artificial

A Meta tem investido pesadamente em data centers para aproveitar o crescimento da IA generativa. As ações da empresa caíram em abril após uma projeção de despesas acima do esperado, reduzindo o valor de mercado em US$ 200 bilhões. Mesmo assim, a empresa se recuperou ao reduzir o quadro de funcionários e atrair investidores focados em IA generativa.

A empresa de Mark Zuckerberg planeja continuar investindo em infraestrutura de IA, com despesas de capital previstas entre US$ 37 bilhões e US$ 40 bilhões em 2024. A previsão de despesas totais para o ano continua entre US$ 96 bilhões e US$ 99 bilhões.

 

Resultado financeiro da Meta

A Meta Platforms, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, obteve um lucro líquido de US$ 13,47 bilhões no segundo trimestre de 2024. Este resultado representa um aumento de 73% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um ganho de US$ 5,16 por ação. Analistas da FactSet previam um ganho de US$ 4,72 por ação, o que destaca o desempenho superior da Meta.

As receitas da Meta totalizaram US$ 39,07 bilhões nos três meses encerrados em junho. Este valor representa um aumento em relação aos US$ 31,99 bilhões registrados no mesmo período de 2023. A previsão do mercado era de US$ 38,2 bilhões, indicando que a empresa superou as expectativas novamente.

O lucro operacional da Meta atingiu US$ 14,85 bilhões, um aumento de 58% em comparação ao primeiro trimestre de 2023. No entanto, a margem operacional caiu para 29%, comparada aos 38% do ano anterior.

Custos e despesas

Apesar do aumento nas receitas e lucros, os custos e despesas da Meta também cresceram. Entre abril e junho, esses custos somaram US$ 24,22 bilhões, um aumento de 7% em comparação anual.

Para o terceiro trimestre, a Meta estima uma receita entre US$ 38,5 bilhões e US$ 41 bilhões. No entanto, a empresa ressalta que as flutuações cambiais podem reduzir o crescimento da receita em 2% ano a ano.

A Meta manteve sua projeção de despesas totais para 2024 entre US$ 96 bilhões e US$ 99 bilhões. Para 2025, os custos de infraestrutura deverão impulsionar as despesas. As estimativas de despesas de capital para 2024 foram elevadas de US$ 35 bilhões a US$ 40 bilhões para entre US$ 37 bilhões e US$ 40 bilhões.

Após a divulgação dos resultados, as ações da Meta registraram uma alta de 5,1% no pós-mercado em Nova York, cotadas a US$ 498,92. Durante o pregão regular, as ações da empresa de Mark Zuckerberg já haviam subido 2,5%, fechando a US$ 474,83.