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Bradesco registra lucro líquido de R$ 4,716 bilhões no 2T24

Resultado supera projeções do mercado e cresce 12%.

Bradesco - Bradesco e Azul
(Imagem: divulgação/Bradesco)
Bradesco - Bradesco e Azul
(Imagem: divulgação/Bradesco)

O Bradesco (BBDC4) apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 4,716 bilhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), conforme divulgado nesta segunda-feira (5). O valor representa um crescimento de 12% em comparação com o trimestre anterior e de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As expectativas do mercado, compiladas pelo LSEG, previam um lucro de R$ 4,378 bilhões, mostrando que o banco superou as projeções.

O relatório do Bradesco destaca que a redução das despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), o aumento da margem financeira, o crescimento da receita de serviços e os resultados positivos nas operações de seguros impulsionaram a melhora nos resultados.

Rentabilidade e Margens

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi de 10,8% no 2T24, ligeiramente inferior ao do ano passado em 0,1 ponto percentual. A margem com clientes, que indica o lucro nas operações de crédito líquidas de PDD, subiu 25,7% em um ano, alcançando R$ 8 bilhões. No entanto, a margem financeira total caiu 5,9% em comparação com o segundo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 15,6 bilhões.

 

Receitas de serviços e Carteira de crédito

As receitas de serviços do Bradesco cresceram 6,4% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 9,3 bilhões. A carteira de crédito expandida do banco fechou o trimestre em R$ 912,1 bilhões. Sendo assim, houve um crescimento de 5% em relação ao ano anterior. As despesas com provisão (PDD) expandida caíram, registrando uma redução de 29,3% em um ano, totalizando R$ 7,3 bilhões. A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 4,3%, uma queda de 1,4 ponto percentual em comparação com o ano anterior.

Os resultados do Bradesco no segundo trimestre de 2024 refletem a eficácia das estratégias de redução de custos e aumento de receitas. A queda nas despesas com provisões e o aumento nas receitas de serviços foram importantes para alcançar esses resultados positivos. Contudo, o banco continua a demonstrar força no setor financeiro brasileiro, mantendo uma carteira de crédito forte e controlando a inadimplência com eficiência.