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Bilionários em queda: como a crise das ações impactou as maiores fortunas

Gigantes da tecnologia enfrentam desvalorização histórica

Riqueza - Milionários - Bilionários - fortuna - Bancos brasileiros
Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco lidera a lista dos CEOs mais bem pagos do Brasil (Imagem: Pixabay)
Riqueza - Milionários - Bilionários - fortuna - Bancos brasileiros
Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco lidera a lista dos CEOs mais bem pagos do Brasil (Imagem: Pixabay)

Na última segunda-feira, a queda global do mercado de ações resultou em perdas bilionárias para alguns dos indivíduos mais ricos do mundo. Fortunas vinculadas às maiores empresas tecnológicas viram um declínio, refletindo a volatilidade econômica.

As sete gigantes americanas da tecnologia — Amazon, Apple, Meta (controladora do Facebook/Instagram/WhatsApp), Alphabet (controladora do Google), Microsoft, Nvidia e Tesla — enfrentaram uma desvalorização conjunta de mais de US$ 1 trilhão. A queda impactou diretamente o patrimônio líquido dos bilionários associados a essas empresas, especialmente os envolvidos com Inteligência Artificial (IA).

Principais Perdas

Jeff Bezos, presidente e cofundador da Amazon, sofreu a maior perda individual no ranking da Forbes, com a fortuna caindo US$ 8 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões) após uma queda de mais de 5% nas ações da Amazon. Portanto, o patrimônio líquido agora é de US$ 179 bilhões (R$ 1,020 trilhão).

Jensen Huang, CEO da Nvidia, viu sua fortuna diminuir em US$ 7,9 bilhões, alcançando US$ 87 bilhões (R$ 495,9 bilhões), devido a uma queda de 7% nas ações da empresa de semicondutores.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, também foi duramente atingido, perdendo US$ 7 bilhões (R$ 39,9 bilhões). Então, o patrimônio líquido dele agora está em US$ 164 bilhões (R$ 934,8 bilhões).

Larry Ellison, presidente da Oracle, viu uma queda de US$ 6 bilhões (R$ 34,2 bilhões) em sua fortuna, reduzindo seu patrimônio para US$ 159 bilhões (R$ 906,3 bilhões).

Elon Musk, CEO da Tesla e o homem mais rico do mundo, perdeu US$ 6 bilhões, resultando em um patrimônio líquido de US$ 221 bilhões (US$ 1,26 trilhão), após uma queda de mais de 5% nas ações da Tesla.

 

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Outras perdas

Os cofundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page, tiveram uma redução de mais de US$ 4 bilhões (R$ 22,8 bilhões) em suas fortunas. Bill Gates e Steve Ballmer, ex-executivos da Microsoft, também sofreram perdas de US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões (entre R$ 17,1 bilhões e R$ 22,8 bilhões), respectivamente. No entanto, Laurene Powell Jobs, viúva de Steve Jobs, viu seu patrimônio cair em cerca de US$ 580 milhões (R$ 3,3 bilhões).

Impacto global

A liquidação global das ações não afetou apenas os bilionários das empresas de tecnologia. Warren Buffett perdeu US$ 4 bilhões, enquanto Bernard Arnault, o homem mais rico da Europa, viu sua fortuna diminuir em US$ 3 bilhões. Contudo, Mukesh Ambani, o homem mais rico da Ásia, também registrou uma perda de US$ 4 bilhões.

Cenário econômico

As perdas não se limitaram aos bilionários. O índice Nikkei do Japão teve seu pior dia em quase 40 anos, caindo 12%. Na Europa, o Stoxx 600 caiu mais de 2%. O S&P 500 dos EUA recuou mais de 3%, refletindo as crescentes preocupações com o crescimento econômico global.

A queda recente no mercado de ações ilustra a vulnerabilidade das fortunas dos bilionários ligados às grandes empresas de tecnologia. Por fim, as perdas observadas destacam a volatilidade dos mercados financeiros e os desafios econômicos globais.

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