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Iguatemi registra crescimento no lucro e na receita do 2° tri

Lucro líquido ajustado aumenta 24,6%

Saiba mais sobre o resultado financeiro da Iguatemi no 2T24. (Foto: Divulgação)
Saiba mais sobre o resultado financeiro da Iguatemi no 2T24. (Foto: Divulgação)
Saiba mais sobre o resultado financeiro da Iguatemi no 2T24. (Foto: Divulgação)
Saiba mais sobre o resultado financeiro da Iguatemi no 2T24. (Foto: Divulgação)
A operadora de shopping centers Iguatemi (IGTI11) divulgou na última terça-feira (6) seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2024, destacando um lucro líquido ajustado de R$ 106,5 milhões. Este valor representa um avanço de 24,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado atingiu R$ 233 milhões, marcando um crescimento de 11,5% na comparação anual. A margem EBITDA ajustada subiu para 73,1%, contra 67,9% no ano anterior, demonstrando uma gestão eficiente dos custos e otimização das operações.

Impactos climáticos afetaram resultados financeiros da Iguatemi

O segundo trimestre foi marcado por fortes chuvas no Rio Grande do Sul, afetando municípios e, especificamente, o Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, que permaneceu fechado de 3 a 23 de maio devido ao alagamento ao redor do empreendimento. Outros ativos da empresa, como o Iguatemi Porto Alegre e o I Fashion Outlet Novo Hamburgo, operaram em regime flexível durante o período. A Iguatemi estima que, sem os impactos das chuvas, o EBITDA teria crescido 13,9%, alcançando R$ 238 milhões.

Vendas e receita líquida

Apesar dos desafios, as vendas totais da Iguatemi cresceram 7% de abril a junho de 2023, totalizando R$ 4,95 bilhões. As vendas estimadas para julho de 2024 apresentaram um crescimento de 11% em comparação com julho do ano anterior. A receita líquida da empresa nos primeiros seis meses do ano aumentou 6,1%, alinhando-se ao guidance anual de crescimento entre 4% e 8%.

Investimentos e planejamento futuro

Os investimentos da Iguatemi no primeiro semestre somaram R$ 104,3 milhões. Para 2024, a empresa projeta investimentos entre R$ 190 milhões e R$ 230 milhões, reforçando seu compromisso com a expansão e modernização de seus ativos.

Desempenho operacional

A receita líquida ajustada totalizou R$ 318,5 milhões, um aumento de 3,4%. A receita de aluguel, incluindo aluguel mínimo, percentual e locações temporárias, cresceu 3,3%, representando 77,2% da receita bruta dos shoppings. No aluguel mínimo, o crescimento foi de 0,6%, impulsionado pela maior taxa de ocupação e reajustes nos contratos. Já o aluguel percentual (overage) aumentou 17,8%, refletindo o crescimento das vendas e um maior número de lojistas atingindo o breakeven.
As locações temporárias registraram um aumento de 15,3%, devido à maior demanda por lojas temporárias, quiosques e espaços para eventos. A receita de estacionamento também subiu 7,1%, para R$ 54,4 milhões.

Leia também: Iguatemi reporta lucro de R$ 108,4 milhões no 1º trimestre

Custos e despesas

Os custos operacionais diminuíram 18,7%, totalizando R$ 63,8 milhões, enquanto as despesas administrativas recuaram 6%, somando R$ 28,2 milhões. Estas reduções são atribuídas à reestruturação das operações de varejo e corte de pessoal, além da maior ocupação dos shoppings e diminuição das despesas de áreas não locadas.
O resultado financeiro gerou uma despesa de R$ 76,3 milhões, 34% maior em relação ao ano anterior. A dívida líquida da Iguatemi em junho de 2024 era de R$ 1,7 bilhão, com alavancagem de 1,8 vez EBITDA anualizado.