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CVC reduz prejuízo em 86,7% e melhora resultados no 2º tri de 2024

Lucro antes de impostos atinge R$ 70,3 milhões, revertendo perdas.

CVC
(Imagem: divulgação/CVC)
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(Imagem: divulgação/CVC)

A CVC (CVCB3) apresentou uma redução no prejuízo líquido, alcançando R$ 22,2 milhões no segundo trimestre de 2024. Esse valor representa uma queda de 86,7% em comparação ao prejuízo de R$ 167 milhões registrado no mesmo período de 2023. Essa melhora demonstra os esforços contínuos da empresa em otimizar as operações e reduzir custos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi positivo, atingindo R$ 70,3 milhões, em contraste com o resultado negativo de R$ 16,2 milhões do ano anterior. Esta reversão sublinha a eficácia das medidas de gestão e a recuperação operacional da empresa.

A receita líquida da CVC no período de abril a junho de 2024 somou R$ 294 milhões, representando um aumento de 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento nas operações no Brasil, tanto no segmento B2C quanto no B2B, foi um fator decisivo, com um aumento de 21%, conforme relatado pela empresa.

O take rate, indicador que mostra a parcela da receita que permanece no negócio, subiu 1,6 ponto percentual, atingindo 9% no segundo trimestre. Essa melhora é resultado de um desempenho positivo em todas as unidades de negócio, marcando o terceiro trimestre consecutivo de crescimento.

 

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Despesa

O resultado financeiro da CVC mostrou uma despesa de R$ 16,6 milhões no segundo trimestre, uma redução de 85,7% em comparação ao ano anterior. Contudo, a diminuição reflete uma gestão financeira mais eficiente e controle rigoroso de custos.

No final de junho de 2024, a dívida líquida da CVC, incluindo saldos de recebíveis, foi de R$ 836,3 milhões. Esse valor representa uma redução de R$ 344,8 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, um recuo de R$ 145,9 milhões em comparação ao primeiro trimestre de 2024. A empresa atribui essa melhora à gestão eficiente do capital de giro e à menor necessidade de antecipação de recebíveis, decorrente dos resultados operacionais positivos.