A indústria de motocicletas em Manaus (AM) atingiu um marco no primeiro semestre de 2024, com a produção superando 1 milhão de unidades. Este é o melhor resultado para o setor nos últimos 12 anos, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo).
Entre janeiro e junho de 2024, o Polo Industrial de Manaus fabricou 1.015.201 motocicletas, um crescimento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento reforça a importância da região, que concentra mais de 95% da produção nacional de motocicletas. No entanto, o último desempenho semelhante foi registrado em 2012.
Mercado em alta
As vendas de motocicletas no Brasil também registraram bons resultados no primeiro semestre de 2024, com 1.090.088 unidades emplacadas. O número representa um aumento de 20,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Sendo assim, é o melhor semestre em termos de emplacamentos desde 2008 e o segundo maior desempenho na história do setor.
A categoria de motos street liderou as vendas, respondendo por 48,8% dos emplacamentos, com destaque para modelos como Honda CG, CB, e Yamaha Factor e Fazer. As motos Trail também tiveram uma forte presença, com 18% de participação, incluindo modelos como Honda NXR, XRE e Yamaha XTZ.
Os modelos mais vendidos no Brasil
Embora a Abraciclo não tenha revelado os modelos específicos mais vendidos, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou números detalhados. No período de janeiro a junho de 2024, foram emplacadas 932.940 motocicletas, ou seja, um crescimento de 19,7% em relação ao mesmo período de 2023.
Aqui estão os modelos mais vendidos:
- Honda CG 160: 224.381 unidades
- Honda Biz: 152.059 unidades
- Honda Pop 110i: 79.647 unidades
- Honda NXR 160: 79.589 unidades
- Honda PCX 160: 30.558 unidades
- Honda CB 300F: 28.052 unidades
- Yamaha YBR 150: 25.715 unidades
- Mottu Sport 110i: 24.438 unidades
- Yamaha Fazer 250: 24.112 unidades
- Honda XRE 300: 23.784 unidades
O mercado de motocicletas no Brasil continua aquecido, impulsionado pelo aumento da demanda por veículos de transporte individual e pela recuperação econômica. Portanto, as perspectivas para o setor são otimistas, com a expectativa de que 2024 possa estabelecer novos recordes.