O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desempenha um papel importante na recuperação do Rio Grande do Sul. Isso ocorre após a devastação causada por eventos climáticos extremos. O BNDES já mobilizou R$ 10,5 bilhões dos R$ 15 bilhões alocados pelo Fundo Social para o programa BNDES Emergencial, direcionando esses recursos para socorrer empresas afetadas no estado.
Segundo Maria Fernanda Coelho, diretora de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas do BNDES, a rápida atuação do banco demonstra um forte compromisso com a reconstrução do estado.
“Quando somamos as garantias, créditos suspensos e valores financiados, o BNDES já mobilizou mais de R$ 10,5 bilhões para o Rio Grande do Sul. Isso evidencia o compromisso tanto do banco quanto do governo federal com a recuperação do estado”, afirmou a diretora.
O programa já aprovou mais de R$ 6,47 bilhões em financiamentos até o dia 13 de agosto, através de 3.123 operações. O BNDES direciona esse apoio para empresas que sofreram prejuízos materiais devido à tragédia, com foco especial em pequenas e médias empresas, que já absorveram cerca de 80% dos recursos.
Distribuição estratégica dos recursos
Capital de giro e Infraestrutura
O BNDES destinou a maior parcela dos recursos liberados até agora à linha de crédito para Capital de Giro, aprovando aproximadamente R$ 5,4 bilhões. Esses recursos são fundamentais para ajudar as empresas a manterem suas operações em funcionamento, garantindo o pagamento de salários, a compra de insumos e a quitação de fornecedores. Além disso, o BNDES aprovou R$ 990 milhões para a aquisição de Máquinas e Equipamentos. Portanto, o banco destinou mais de R$ 112 milhões para investimentos em infraestrutura e reconstrução.
Em paralelo, o BNDES também aprovou a suspensão de pagamentos em mais de 33 mil contratos. Assim, deve aliviar as empresas com um total de R$ 1,7 bilhão em compromissos financeiros suspensos por 12 meses. Maria Fernanda Coelho destacou a rapidez com que o banco tem atuado:
“Estamos aprovando crédito a uma velocidade seis vezes maior que a média mensal histórica no Rio Grande do Sul”.
