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IPC-S desacelera para 0,31% em agosto, aponta FGV

Inflação desacelera em sete dos oito grupos de despesa

IPCA - Inflação - IPCA-15 - Inflação no Brasil - IPC-S
(Imagem: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
IPCA - Inflação - IPCA-15 - Inflação no Brasil - IPC-S
(Imagem: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou uma desaceleração para 0,31% na segunda quadrissemana de agosto, após marcar 0,54% na primeira medição do mês. O indicador, que reflete a inflação ao consumidor em diversas capitais brasileiras, acumula uma alta de 4,67% nos últimos 12 meses.

A desaceleração foi observada em sete dos oito grupos de despesa analisados pela FGV, com o grupo Educação, Leitura e Recreação sendo o que mais influenciou essa queda. A variação nesse grupo caiu de 2,91% na primeira quadrissemana de agosto para 1,58% na segunda. Um dos principais fatores para essa redução foi o preço das passagens aéreas, que registrou uma desaceleração de 15,09% para 8,09%.

Além de Educação, Leitura e Recreação, os grupos que apresentaram redução em suas taxas de variação foram:

  • Habitação: Passou de 0,39% para 0,15%, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial, que foi de 0,88% para -0,03%.
  • Despesas Diversas: Reduziu de 1,36% para 1,03%, influenciado pela queda nos preços dos serviços bancários, que variaram de 2,19% para 1,55%.
  • Alimentação: Teve uma queda de -0,96% para -1,04%, impulsionada pela baixa ainda maior nos preços de hortaliças e legumes, que caíram de -12,33% para -14,75%.
  • Transportes: Desacelerou de 1,53% para 1,47%, com seguro facultativo para veículo diminuindo de 0,65% para 0,09%.
  • Saúde e Cuidados Pessoais: Reduziu de 0,02% para 0,01%, principalmente devido à queda nos preços de artigos de higiene pessoal, que passaram de -0,90% para -0,99%.
  • Comunicação: Caiu de 0,19% para 0,18%, com mensalidades de TV por assinatura recuando de 1,83% para 1,07%.

 

No entanto, o grupo Vestuário do IPC-S foi o único a registrar um avanço em sua taxa de variação, passando de -0,08% para 0,01%. Dentro desse grupo, calçados infantis destacaram-se ao reduzir sua deflação de -5,49% para -1,74%.