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Ibovespa fecha em novo recorde, superando 135.777 pontos

Alta de 1,36% marca novo recorde histórico no Ibovespa

Ibovespa - B3 - Ações
Sede do Ibovespa (Imagem: divulgação/Ibovespa)
Ibovespa - B3 - Ações
Sede do Ibovespa (Imagem: divulgação/Ibovespa)

Nesta segunda-feira (19), o Ibovespa registrou uma nova máxima histórica, encerrando o pregão com uma alta de 1,36% e marcando 135.777,98 pontos. Durante o dia, o índice chegou a atingir 136.179,21 pontos, a maior marca intradiária já registrada. A alta do Ibovespa superou o recorde anterior de 134.193,72 pontos, alcançado em dezembro de 2023.

Uma combinação de fatores que vem alimentando o otimismo dos investidores impulsionou o desempenho positivo do Ibovespa. A recuperação da atividade econômica, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, tem sido um dos principais motores desse rali. Além disso, as expectativas de crescimento dos lucros das empresas, após a divulgação dos balanços do segundo trimestre, e as apostas em cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) na reunião de setembro também contribuíram para o avanço do índice.

Apesar da alta recente, analistas destacam que a bolsa brasileira continua sendo negociada a preços atrativos. O múltiplo de lucro (P/L) do Ibovespa está abaixo de 8x, em comparação com a média histórica de 11x, o que indica um potencial de valorização e atrai a atenção de novos investidores.

No mercado interno, a expectativa por uma possível elevação da taxa Selic em setembro esteve no radar dos investidores. O Banco Central do Brasil continua monitorando de perto os indicadores econômicos, como inflação e desemprego, para ajustar sua política monetária.

Altas e baixas do Ibovespa 

Entre os papéis que mais se destacaram no pregão recorde do Ibovespa, a Petz (PETZ3) registrou uma alta de mais de 20%, impulsionada pelo anúncio da fusão com a Cobasi. Magazine Luiza (MGLU3) também apresentou forte desempenho, com suas ações subindo após a Squadra Investimentos ter zerado suas posições vendidas na companhia. Prio (PRIO3) e Petrobras (PETR4;PETR3) registraram quedas devido à desvalorização do petróleo no mercado internacional, impactado pela notícia de um cessar-fogo no Oriente Médio.

Internacional 

No câmbio, o dólar à vista recuou 1,02%, fechando o dia a R$ 5,4120, pressionando as exportadoras que sentiram o impacto da valorização do real.

No cenário externo, as bolsas de Wall Street também renovaram máximas intradiárias, com os índices avançando pela oitava sessão consecutiva. Dados econômicos positivos, como a inflação e o mercado de trabalho nos Estados Unidos, quebraram temores de uma recessão. No entanto, os investidores aguardam o Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, onde esperam novas diretrizes do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre a trajetória futura dos juros.