Os preços futuros do minério de ferro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) mostraram uma recuperação nas negociações desta segunda-feira (19). Após atingirem seu nível mais baixo desde agosto de 2023, os contratos para setembro fecharam com alta, impulsionados por preços mais firmes do aço e expectativas renovadas de estímulo econômico na China.
Recuperação dos preços
O contrato de minério de ferro para setembro na Dalian encerrou o dia em 712 iuanes (99,70 dólares) por tonelada, uma alta de 0,71%. No início da sessão, o contrato havia registrado uma queda para 688,5 iuanes, o nível mais baixo desde o mês passado. A recuperação reflete um movimento positivo no mercado, após uma semana de volatilidade.
Além da Dalian, o contrato de minério de ferro de referência na Bolsa de Cingapura subiu 3,14%, atingindo 94,9 dólares por tonelada. Esta alta é um sinal de recuperação após um período de desvalorização.
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Aço e expectativas de estímulo
O mercado de aço também apresentou ganhos, com a maioria dos índices de referência subindo. O fio-máquina avançou cerca de 1,5%, enquanto o vergalhão e o aço inoxidável registraram aumentos de 1,4% e 0,6%, respectivamente. No entanto, a bobina laminada a quente caiu 1,3%.
A estabilidade dos preços dos materiais de construção contribuiu para a melhora nos índices. O site chinês de informações financeiras Hexun Futures destacou que a expectativa é de uma estabilização do mercado doméstico de aço, impulsionada pela melhoria nas condições climáticas para atividades de construção.
A demanda por vergalhões e fio-máquina deve aumentar com a melhora nas condições meteorológicas, o que pode levar a uma redução adicional na produção e nos estoques. A consultoria Mysteel observou que o vergalhão, usado principalmente na construção, e o fio-máquina, utilizado na manufatura, estão apresentando sinais positivos.
Pressão econômica e estímulos
O aumento da pressão econômica na China está levando os formuladores de políticas a considerar mais medidas de estímulo. Dados econômicos recentes, incluindo uma queda nos preços das casas novas e uma desaceleração na produção industrial, aumentaram as especulações sobre possíveis medidas de estímulo para atingir a meta de crescimento de aproximadamente 5% para este ano.
