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Quem é Gabriel Galípolo indicado por Lula para presidir o Banco Central? Confira!

Galípolo tem uma trajetória tanto no setor público quanto no privado

Gabriel Galípolo indicado para presidência do Banco Central do Brasil
Gabriel Galípolo, é indicado pelo presidente Lula para comandar o Banco Central do Brasil (Imagem: Lula Marques/ Agência Brasil)
Gabriel Galípolo indicado para presidência do Banco Central do Brasil
Gabriel Galípolo, é indicado pelo presidente Lula para comandar o Banco Central do Brasil (Imagem: Lula Marques/ Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Gabriel Galípolo, economista com 42 anos, para a presidência do Banco Central do Brasil nesta quarta-feira (28). O mercado financeiro já aguardava a nomeação dele, que integrava a equipe econômica do governo, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou essa escolha

Gabriel Galípolo tem uma trajetória tanto no setor público quanto no privado. Antes de sua indicação, ocupava a Diretoria de Política Monetária do Banco Central do Brasil, cargo que assumiu após contribuir para a campanha de Lula e integrar a equipe de transição do governo. Ele também desempenhou um papel relevante no Ministério da Fazenda.

Sua nomeação agora segue para análise no Senado, onde a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realizará a sabatina. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, ressaltou que as eleições municipais podem adiar o processo, o que pode impactar o cronograma.

Carreira 

Indicado a presidência do Banco Central do Brasil (BC), Gabriel Galípolo possui uma forte formação acadêmica, sendo graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ele começou sua carreira como professor universitário, lecionando de 2006 a 2012 na PUC-SP, onde também concluiu seus estudos.

No setor privado, Gabriel Galípolo se destacou como presidente do Banco Fator, posição que ocupou entre 2017 e 2021. Durante esse período, liderou projetos importantes, como os estudos de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), em colaboração com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, sua expertise em parcerias público-privadas (PPPs) o levou a ministrar aulas sobre o tema na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).

No âmbito da administração pública, Galípolo teve atuação relevante. Em 2007, foi nomeado chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, durante o governo de José Serra. No ano seguinte, assumiu a diretoria de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo. No entanto, em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde atuou até ingressar no Ministério da Fazenda.

Impacto no Mercado

A escolha de Gabriel Galípolo para liderar o Banco Central tem gerado expectativas positivas no mercado financeiro. Sua experiência e proximidade com a equipe econômica do governo indicam uma continuidade na condução das políticas monetárias. Especialistas destacam sua capacidade técnica e experiência em liderar projetos complexos como qualidades essenciais para o novo desafio.

O próximo passo no processo é a aprovação da indicação pelo Senado. Se confirmada, Gabriel Galípolo terá a responsabilidade de comandar a política monetária do Brasil em um cenário econômico desafiador, tanto no contexto nacional quanto internacional.