A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) sediou, na última terça-feira (27), a 7ª Reunião da Diretoria da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) de 2024. O evento foi liderado pelo Presidente da CNI, Ricardo Alban, e pelo anfitrião Ricardo Cavalcante, Presidente da FIEC e Vice-presidente Executivo da CNI. O momento reuniu figuras importantes do setor industrial para debater temas para o desenvolvimento da indústria brasileira.
Reunião CNI 2024 contou com a participação de líderes industriais
Entre os presentes estavam membros de alto escalão da CNI. Nesse sentido, o evento contou com o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e 2º Diretor-Secretário da CNI, Edilson Baldez, e o Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e 2º Diretor Financeiro da CNI, Eduardo Prado. A reunião também teve a presença de Armando Monteiro, Conselheiro Emérito da CNI.
Outros participantes incluíram o Diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, o Diretor do SESI Nacional, Rafael Lucchesi, o Diretor do SENAI Nacional, Gustavo Leal, e o Superintendente do IEL Nacional, Paulo Mól. Representantes da FIEC, como o 1º Vice-presidente Carlos Prado e o Diretor Financeiro Edgar Gadelha, também marcaram presença, junto com ex-presidentes da FIEC e outras autoridades regionais.
Primeira reunião da CNI no Ceará
Esta foi a primeira vez que o Ceará sediou uma reunião da Diretoria da CNI. Desde o início da semana, a FIEC foi palco de diversas atividades da Confederação. Isso incluiu reuniões de conselhos temáticos e o lançamento do estudo “Panorama da Infraestrutura – Edição Nordeste,” uma colaboração entre a FIEC e a CNI.
Durante a reunião, Ricardo Cavalcante apresentou iniciativas importantes da FIEC. Nesse sentido, foram destacados o projeto de Transformação Digital, o Programa de Educação Executiva Internacional e a implantação do Instituto SENAI de Inovação no campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Ceará. Cavalcante também destacou o trabalho do Observatório da Indústria e do Núcleo ESG. Isso demonstrou o compromisso da FIEC com a inovação e a sustentabilidade.
Discussões sobre o futuro da indústria
Um dos pontos altos do encontro foi a apresentação de José Luis Gordon, Diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Gordon discutiu a nova fase do programa Nova Indústria Brasil e o Plano Mais Produção. Ambos os programas são voltados para impulsionar a competitividade da indústria nacional.
Histórico da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é uma das mais importantes entidades representativas do setor industrial no Brasil. Fundada em 12 de agosto de 1938, a CNI surgiu com o objetivo de coordenar e defender os interesses das indústrias brasileiras em âmbito nacional e internacional. A instituição atua como um elo entre o setor industrial e o governo. Além disso, promove o desenvolvimento econômico e social do país.
Desde sua criação, a CNI tem desempenhado um papel fundamental na formulação de políticas públicas que impactam diretamente o setor produtivo. A entidade congrega 27 Federações de Indústrias. Juntas, essas federações representam cerca de 1.200 sindicatos patronais e mais de 700 mil empresas industriais. Essas empresas são responsáveis por aproximadamente 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e por grande parte das exportações brasileiras.
Ao longo das décadas, a CNI ampliou sua atuação. Nesse sentido, a instituição passou a oferecer diversos serviços voltados para a capacitação profissional, inovação tecnológica, sustentabilidade e internacionalização das empresas. A CNI também é responsável pela administração de importantes programas e instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
