O novo iPhone está no centro das atenções, mas o entusiasmo em torno de cada novo modelo parece estar diminuindo. Com consumidores mantendo seus dispositivos por mais tempo, a pressão sobre a Apple para entregar um produto que realmente encante é maior. Segundo a portal de notícias Sherwood News, o pico de buscas no Google por “New Iphone” foi em 2013. De lá para cá as buscas só caíram, atingindo a pior marca desde 2008. A situação, coloca o iPhone 16 com o pior pré-lançamento da sua história.
Um dos motivos é o crescente apelo urgente por mais sustentabilidade, fazendo os consumidores manterem seus aparelhos por mais tempo. Segundo o portal, em 2015, apenas 6% dos usuários do iPhone relataram ter seus aparelhos por mais de três anos. Hoje, esse número subiu para 31%, segundo dados da CIRP. Isso mostra uma tendência crescente na retenção de smartphones. Portanto, a Apple precisa garantir que seu novo dispositivo seja um motivo convincente para a atualização.
Investimento em IA
A expectativa é que a “Apple Intelligence”, nova suíte de software com recursos de inteligência artificial, consiga atrair a atenção dos usuários. A introdução da inteligência artificial é um movimento estratégico em um ano que tem sido amplamente dominado por avanços nessa área. No entanto, essa nova funcionalidade estará disponível apenas nos modelos mais recentes, o que pode forçar alguns usuários tradicionais a considerarem a atualização.
Para atingir os objetivos, a empresa anunciou um investimento impressionante de R$ 150 bilhões (30 bilhões de dólares) por ano em pesquisas e desenvolvimento para encontrar a próxima grande inovação. Esse esforço é particularmente relevante enquanto a empresa se preparava para o lançamento do iPhone 16, cujo foco será a introdução da “Apple Intelligence”.
Além disso, nos últimos anos, a empresa fez investimentos significativos em tecnologia interna, passando a produzir seus próprios chips. O investimento em P&D, que totalizou R$ 113 bilhões (22 bilhões de dólares) nos últimos cinco anos, é um claro indicativo de sua tentativa de diversificação e inovação.
Apesar desse aumento no investimento em pesquisa, a Apple ainda destinou mais do que o dobro de seu orçamento de P&D para recompra de ações, totalizando R$ 385 bilhões (77 bilhões de dólares) em um único ano. Essa prática tem sido criticada como uma forma de conduta anticompetitiva.
A Importância do iPhone para a Apple
O iPhone continua sendo a espinha dorsal da Apple, representando 52% da receita total da empresa de R$ 1,98 trilhões (383 bilhões de dólares) no último ano fiscal. Embora essa porcentagem tenha diminuído desde 2015, quando o iPhone era responsável por quase 70% da receita, é difícil imaginar o restante do ecossistema Apple prosperando sem ele.
Os produtos complementares, como Apple Watch e AirPods, são geralmente adquiridos por usuários de iPhone. A experiência com o aplicativo App Store também depende do uso de dispositivos iOS.
Confira os gráficos sobre o tema.
