Desde a volta à presidência da República, uma dos focos de atuação da gestão Lula é realizar a transição energética. Basicamente, substituir combustíveis fósseis por uma energia limpa, renovável e sustentável do ponto de vista econômico e ambiental. Em razão disso, um assunto que tem ganhado espaço nas discussões climáticas é o investimento em hidrogênio verde. Tal combustível limpo não apenas reduzirá a emissão de carbono, como também demandará a geração de 3 mil empregos por ano (Leia mais aqui).
O que é hidrogênio verde?
Segundo a WWF, organização não-governamental que atua na defesa do meio ambiente. “o hidrogênio verde é (H2V) é produzido a partir da eletrólise da água por meio de fontes renováveis como eólica e solar, um processo de separação da molécula de água (H2O) em hidrogênio (H2) e oxigênio (O2) por meio da passagem de uma corrente elétrica na solução aquosa”. Vale destacar que a propriedade do hidrogênio se encontra sobretudo na forma gasosa H2, mas também presente em hidrocarbonetos e em molécula se água.
Todavia, para fins didáticos, podemos definir hidrogênio verde como um combustível que não emite gás carbônico (CO₂), responsável pelo efeito estufa, que, por sua vez, causa o aquecimento global do planeta. Por ser uma agenda governamental de urgência o avanço nesse recursos renovável, a consequência é a demanda de profissionais para atuar no setor.
Quando ocorre a implementação?
No dia 2 de agosto deste ano, o presidente Lula sancionou a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, que passa a ser o novo marco legal do setor. Com isso, a produção de hidrogênio verde ganhou centralidade e ganhou status de elemento estratégico para uma efetiva transição energética no país.
Vale destacar também que o novo marco legal instituiu o sistema brasileiro de certificação do hidrogênio e mecanismos de incentivo. A ideia é atrair novos projetos na área de hidrogênio que se tornem parceiros do governo federal para que o programa seja eficaz.
