Foram dois finais de semana de muita empolgação, com shows dos mais diversos gêneros musicais, que trazem não apenas o clássico e tradicional, mas também hip hop, funk, samba, MPB e até sertanejo, que deu o ar da graça pela primeira vez no maior festival de música e um dos maiores do mundo. Porém, o evento vai além da musicalidade, pois se trata de um imponente elemento de impacto na economia da cidade do Rio de Janeiro. Segundo projeções, o Rock in Rio movimentaria mais de 1,7 bilhão de reais na economia carioca. Empregos diretos e indiretos, serviços de hotelaria e comércios em geral são destaques durante o período de festa.
Qual o faturamento do Rock in Rio?
Que o Rock in Rio faz a roda da economia carioca girar, quanto a isso não há dúvidas, Porém, quanto a organização fatura para organizar um evento que começa a ser planeja dois anos antes de os shows de fato acontecerem? Venda de ingressos, que não são baratos, constituem uma receita importante. Mas a lista de patrocínios também são importantes, assim como a comercialização dos direitos de transmissões, entre outras formas de auferir renda. Durante todas essas etapas, o Rock in Rio se destaca.
O Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), consultoria especializada em eventos turísticos, chegou a estimar em agosto deste ano que a receita seria de US$ 158,48 milhões de dólares. Ao se converter o valor previsto para a moeda brasileira, as cifras ultrapassam R$ 860 milhões de reais. Na presente data, o dólar custa comercial custa R$ 5,43.
Despesas milionárias
Por um lado, o Rock in Rio se tornou uma fonte de receita e de geração de empregos no Rio de Janeiro. Porém, há inúmeras despesas que vão de infraestrutura até cachês milionários aos artistas nacionais e internacionais que fazem a alegria dos fãs. Portanto, o valor estimado acima não leva em conta o custo com as despesas operacionais que um evento dessa magnitude traz consigo. Todos os elementos tornam o Rock in Rio um evento economicamente impactante.
