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Horário de verão no Brasil pode gerar economia de R$ 400 milhões

Horário de verão - Energia elétrica - Inflação do Brasil
(Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Horário de verão - Energia elétrica - Inflação do Brasil
(Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A reintrodução do horário de verão no Brasil pode gerar economia para o setor energético. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a prática pode reduzir a demanda máxima de energia elétrica em até 2,9%. Isso representaria uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), no período de outubro a fevereiro.

O estudo destaca que a mudança no horário durante o verão permite uma redução importante nos custos operacionais da geração termoelétrica. A economia variaria entre R$ 244 milhões e R$ 356 milhões, dependendo das condições hidrológicas. A menor necessidade de acionar usinas termoelétricas em horários de pico reduz diretamente os custos.

Vantagens econômicas do horário de verão

Outro benefício mencionado pelo ONS é a melhora na eficiência do SIN. O horário de verão ajuda a suavizar os picos de consumo entre 18h e 20h, quando o sistema enfrenta maior pressão. Nesse intervalo, há uma queda natural na geração de energia solar, mas a demanda por eletricidade continua alta.

As regiões Sudeste e Sul percebem mais o impacto positivo da medida. Nessas áreas, o consumo de energia é elevado, e a economia nos horários críticos beneficia a operação do sistema. Além disso, o ONS aponta que o horário de verão também pode reduzir os custos da contratação de reserva de capacidade. Em 2021, essa economia foi de aproximadamente R$ 1,8 bilhão.

Impacto nos horários de pico

Embora a prática do horário de verão reduza o consumo em horários de pico, o ONS observa que não há uma diminuição na carga média diária. O impacto positivo é mais visível em dias úteis, sábados e domingos, especialmente nos momentos de maior demanda.

A mudança no horário alivia o sistema nos primeiros momentos da noite, entre 18h e 19h. Após as 20h, a demanda volta a crescer, mas o horário de verão ainda prolonga o processo de aumento da carga.