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Inflação no Brasil cai em setembro, mas energia elétrica pesa

Energia elétrica - inflação no Brasil
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Energia elétrica - inflação no Brasil
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial no Brasil, registrou alta de 0,13% em setembro, conforme divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora o IPCA-15 ainda indique inflação, o resultado demonstra uma desaceleração em relação ao mês de agosto, quando o índice subiu 0,19%.

A variação de 0,13% em setembro veio abaixo das projeções de economistas do mercado financeiro, que previam uma alta de 0,29%. O IPCA-15 é utilizado para monitorar a evolução dos preços e o impacto na economia. Este comportamento sugere que, embora os preços continuem subindo, a intensidade está sendo reduzida em relação às expectativas anteriores.

Energia elétrica: o protagonista da inflação no Brasil

Entre os componentes que mais influenciaram a variação do IPCA-15 em setembro está a energia elétrica residencial, que reverteu uma queda de 0,42% em agosto e avançou 0,84% no mês seguinte. O aumento foi o principal responsável pelo impacto positivo no grupo Habitação, que apresentou a maior alta percentual, de 0,50%, contribuindo com 0,08 ponto percentual no resultado total do IPCA-15.

Apesar da pressão da energia elétrica, a inflação no Brasil medida pelo IPCA-15 mostrou uma desaceleração de 0,06 ponto percentual em relação a agosto, quando o índice registrou alta de 0,19%.

Acumulado de 2024 e 12 meses

No acumulado de 2024 até setembro, a prévia da inflação no Brasil registrou uma alta de 3,15%. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 4,12%, representando uma desaceleração em comparação aos 4,35% registrados no período anterior de 12 meses.

Variação por grupos

Sete dos nove grupos de despesas pesquisados pelo IBGE apresentaram alta em setembro. Entre os destaques:

  • Alimentação e bebidas: 0,05%
  • Habitação: 0,50%
  • Artigos de residência: 0,17%
  • Vestuário: 0,12%
  • Transportes: -0,08%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,32%
  • Despesas pessoais: -0,04%
  • Educação: 0,05%
  • Comunicação: 0,07%