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Bandeira tarifária de outubro: vermelha patamar 2 e conta mais cara

Energia elétrica - inflação no Brasil - bandeira tarifária
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Energia elétrica - inflação no Brasil - bandeira tarifária
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A bandeira tarifária para o mês de outubro foi definida como vermelha no patamar 2, trazendo um impacto direto na conta de luz dos brasileiros. Isso significa que haverá uma cobrança adicional de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa é a primeira vez desde agosto de 2021 que a bandeira tarifária mais pesada é acionada, refletindo o aumento nos custos de geração de energia elétrica no país.

A Aneel destacou que o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 foi influenciado principalmente pelo risco hidrológico. A baixa previsão de chuvas para os reservatórios das hidrelétricas elevou a preocupação com a disponibilidade de energia. Outro fator que contribuiu para a decisão foi a alta do preço no mercado de energia elétrica durante o mês de outubro.

Desde abril de 2022, o país vinha seguindo uma sequência de bandeiras verdes, que só foi interrompida em julho de 2024, quando a bandeira amarela foi acionada. Em agosto, a bandeira verde retornou, mas logo foi substituída pela vermelha patamar 1 em setembro. A Aneel chegou a anunciar a bandeira vermelha patamar 2 para setembro, mas posteriormente corrigiu a informação, mantendo a tarifa um pouco mais baixa.

O sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015 pela Aneel, tem como objetivo refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica para os consumidores. As bandeiras são divididas em três cores: verde, amarela e vermelha (com subdivisões em patamar 1 e 2), cada uma indicando o custo da energia conforme as condições de geração. No patamar mais alto, a bandeira vermelha indica custos mais elevados devido ao acionamento de fontes de energia mais caras, como as termelétricas.