Na manhã desta quinta-feira (03/10), o Brasil acordou mais triste com o anúncio da morte de Cid Moreira. Conforme o Economic News Brasil relatou mais cedo, o jornalista faleceu aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, devido a uma pneumonia, e a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
Além da voz inconfundível e da ancoragem do Jornal Nacional por cerca de 26 anos, Cid Moreira emprestou sua voz para diversos trabalhos. Inclusive, em projetos mais voltados para o entretenimento, como foi no quadro Mister M, do Fantástico, também da TV Globo.
Qual o patrimônio de Cid Moreira?
Segundo a Revista Veja, o patrimônio de Cid Moreira é avaliado em mais de R$ 40 milhões. No entanto, não é possível determinar o valor exato, pois esses dados são confidenciais. A fortuna de Cid Moreira abrange imóveis e outras propriedades, incluindo empresas no setor de comunicação.
Polêmicas sobre a herança?
Rodrigo e Roger Moreira, filhos de Cid Moreira, ingressaram com uma ação judicial para interditar o pai, alegando que ele já não tinha mais condições de administrar sua vida e seus bens. Segundo eles, Cid, que enfrentava problemas de saúde, estaria sob a influência de sua esposa, Fátima Moreira, com quem era casado há 15 anos. Os filhos a acusaram de maus-tratos e de dilapidar o patrimônio do pai, afirmando que Fátima teria manipulado os bens e usado assinaturas suspeitas em documentos. Fátima, por outro lado, negou todas as acusações, defendendo a lucidez de Cid, alegando que todas as decisões aconteceram com plena consciência. Documentos que comprovariam a capacidade cognitiva do apresentador, enquanto vivo, constavam do processo.
A revista Veja também reportou que, além dessa disputa sobre os bens de Cid Moreira, surgiram questionamentos sobre transações imobiliárias, como a venda de bens, incluindo a mansão do casal na Barra da Tijuca, por valores considerados abaixo do mercado. Um dos casos mais notórios envolve a compra e venda de um imóvel em Mogi Mirim, onde Fátima teria obtido um lucro expressivo, levantando suspeitas sobre as circunstâncias da transação.
A situação se complica ainda mais devido ao regime de separação parcial de bens adotado pelo casal, o que significa que os bens adquiridos após o casamento são compartilhados. Cid mantinha apenas 25% do que acumulou antes do matrimônio, enquanto o restante ficaria para seus herdeiros. Agora, com a morte de Cid Moreira, a disputa pelo patrimônio volta a ganhar força, e novos desdobramentos judiciais podem ocorrer.
