O Ibovespa encerrou a sexta-feira (4) com uma alta de 0,09%, atingindo 131.791,55 pontos. Esse movimento positivo ocorreu após a divulgação dos dados do “payroll” nos Estados Unidos, que superaram as expectativas e indicaram um aquecimento no mercado de trabalho americano. Dessa forma, o índice conseguiu se manter estável, apesar das apostas em um ciclo mais lento de flexibilização monetária pelo Federal Reserve (Fed).
Ibovespa encerra semana em queda, apesar do otimismo
Mesmo com a incerteza sobre a política monetária dos EUA, o Ibovespa conseguiu manter a alta no pregão. Durante o dia, o índice oscilou entre uma mínima de 131.156 pontos e uma máxima de 131.936 pontos. Entretanto, no acumulado da semana, o Ibovespa registrou queda de 0,71%, refletindo a volatilidade no mercado financeiro.
O volume financeiro negociado na sessão, até as 17h15, foi de R$ 12 bilhões no Ibovespa e R$ 16 bilhões na B3. Nos mercados internacionais, o índice Dow Jones subiu 0,81%, o S&P 500 avançou 0,90%, e o Nasdaq teve alta de 1,22%, refletindo o otimismo no mercado americano.
Dólar à vista segue em queda moderada
O dólar à vista apresentou uma leve depreciação em relação ao real nesta sexta-feira, sendo cotado a R$ 5,4555, representando uma queda de 0,33%. Esse movimento se diferenciou do cenário global, mas acompanhou outras moedas emergentes. Os dados do “payroll” dos EUA afastaram o risco de recessão americana, mudando as perspectivas para o dólar. Ainda assim, a moeda acumulou alta de 0,35% na semana, quebrando uma sequência de quatro semanas de valorização do real.
O euro comercial também recuou 0,80%, encerrando a R$ 5,9879. No cenário internacional, o dólar se manteve forte, com o índice DXY avançando 0,49% e alcançando 102,488 pontos.
Além do Ibovespa, bolsas globais fecham em alta com dados do Payroll
As bolsas de Nova York encerraram a sexta-feira em alta, impulsionadas pelos dados do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos. O “payroll” veio acima das expectativas, reforçando a resiliência da economia americana e afastando temores de recessão.
O índice Dow Jones subiu 0,81%, atingindo 42.352,75 pontos. O S&P 500 avançou 0,90%, fechando em 5.751,07 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,22%, finalizando em 18.137,85 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones teve um ganho de 0,09%, o S&P 500 subiu 0,22% e o Nasdaq acumulou alta de 0,10%.
Na Europa, as principais bolsas também fecharam em alta, com investidores reagindo aos dados do “payroll” dos EUA. O índice Stoxx 600 subiu 0,44%, alcançando 518,56 pontos. O CAC 40, de Paris, avançou 0,85%, enquanto o DAX, de Frankfurt, teve alta de 0,55%. Já o FTSE, de Londres, destoou, fechando em leve queda de 0,02%. No entanto, no acumulado da semana, o Stoxx caiu 1,80%, o CAC 40 recuou 3,21% e o DAX perdeu 1,81%.
Perspectivas do mercado após os dados do Payroll
Os dados do “payroll” dos Estados Unidos mostraram a criação de 254 mil vagas de trabalho em setembro, superando as expectativas de 150 mil novas vagas. A taxa de desemprego caiu para 4,1%, abaixo da previsão de 4,2%. Com esses números, o mercado ajustou suas expectativas para os próximos cortes de juros do Federal Reserve, indicando uma flexibilização mais moderada nos próximos meses.
Além disso, as tensões geopolíticas no Oriente Médio e o aumento do preço do petróleo impulsionaram ações de empresas europeias do setor, que registraram ganhos de 1,8%. Por outro lado, as ações de empresas de transporte recuaram após o fim da greve dos estivadores nos EUA, afetando os papéis da A.P. Moller-Maersk, que fecharam em queda de 5,02%.
