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Petróleo dispara 5% após Biden sugerir ataque a refinarias do Irã

Petróleo sobe 5% após Biden mencionar ataques ao Irã. Entenda o papel estratégico do país no mercado global da commodity.
Petróleo dispara 5% após Biden sugerir ataque a refinarias do Irã
(Imagem: Designed by Freepik)

Nesta quinta-feira (03), o preço do petróleo disparou mais de 5% após o presidente Joe Biden sugerir que está em discussão o apoio a um ataque israelense contra refinarias de petróleo do Irã. Essa notícia fez o preço do barril ultrapassar a marca de US$ 77.

Biden indicou que a opção está sendo considerada, embora não tenha fornecido detalhes. Após sua fala, o barril de petróleo tipo Brent, referência mundial no mercado, fechou o dia em alta de 5,18%, atingindo US$ 77,73.

O papel do Irã no mercado de petróleo

A tensão entre Irã e Israel, intensificada pelos recentes conflitos na região, tem impulsionado os preços do petróleo. O Irã, o sétimo maior produtor mundial, é um ator-chave na produção global de petróleo, com uma capacidade de 3,9 milhões de barris por dia.

Como integrante da Opep+, o Irã pode participar das decisões coletivas do cartel, que frequentemente ajusta a produção de petróleo para influenciar os preços.

Tensões geopolíticas e o impacto no mercado

O aumento reflete as preocupações com uma potencial interrupção no fornecimento global de energia, especialmente em uma região como o Oriente Médio. Uma das preocupações é o Estreito de Ormuz, uma passagem entre o Golfo Pérsico e o Oceano Índico, por onde circulam diariamente entre 20 a 30 milhões de barris de petróleo.

Se o Irã ou outros países do Oriente Médio bloquearem o tráfego pelo estreito, isso pode resultar em uma crise de abastecimento, elevando ainda mais os preços da commodity. O Irã já ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, embora nunca tenha concretizado, dada a sua dependência da rota e as potenciais retaliações internacionais.

Perspectivas para o preço do petróleo

Com o agravamento das tensões entre Irã e Israel, o mercado de petróleo está em alerta máximo. Além dos conflitos militares, há o risco de novas sanções econômicas serem impostas ao Irã, o que poderia agravar ainda mais a situação. Cristian Pelizza, economista-chefe da Nippur, destaca que “qualquer movimento brusco na oferta de petróleo no Oriente Médio afeta significativamente os preços globais, dado o papel crucial que a região desempenha na produção”.

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