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BTG Pactual e AccorInvest: Decisão estratégica ou risco no setor hoteleiro?

O BTG Pactual surpreendeu ao adquirir a AccorInvest Brasil por R$ 1,7 bilhão, incluindo o Fairmont Copacabana. Essa aquisição é uma jogada estratégica ou um risco em um setor em recuperação? O mercado hoteleiro brasileiro cresce, com aumento na ocupação e diária média. Descubra o impacto dessa movimentação e as oportunidades para investidores.
Imagem Piscina do Hotel Fairmont Copacabana
(Foto: Divulgação)

O BTG Pactual chamou a atenção do mercado ao adquirir a AccorInvest Brasil, tornando-se um dos maiores players do setor hoteleiro nacional. Com a compra de 18 ativos imobiliários, incluindo ícones como o Fairmont Copacabana e o Sofitel Ipanema, em uma transação avaliada em R$ 1,7 bilhão, o banco reforçou seu portfólio. Isso levanta a questão: essa aquisição é uma jogada estratégica sólida ou uma aposta arriscada em um setor em recuperação, mas ainda desafiado?

Oportunidades em fundos imobiliários de hotéis

A aquisição desses ativos faz parte da estratégia de expansão dos fundos imobiliários de hotéis, um nicho que vem atraindo investidores em busca de diversificação. No mercado brasileiro, destaca-se o fundo Hotel Maxinvest (HTMX11), com um portfólio forte em São Paulo. O setor hoteleiro tem se beneficiado da retomada das viagens de negócios e turismo, elevando as taxas de ocupação e o RevPAR (Receita por Quarto Disponível), uma métrica essencial para medir a performance desses ativos.

Aposta em imóveis comerciais no setor hoteleiro

Hotéis, como imóveis comerciais, apresentam alta rotatividade, o que pode tanto aumentar o potencial de lucro quanto o risco envolvido. O BTG Pactual aposta no crescimento do mercado, especialmente em destinos como Rio de Janeiro e São Paulo, onde a taxa de ocupação segue robusta. Além disso, a compra reforça os fundos imobiliários do banco, como o BTG Pactual Hotéis (BTHI11), que já conta com diversos ativos sob gestão.

Tendências e perspectivas para o setor hoteleiro

O setor hoteleiro brasileiro está em plena recuperação, com um aumento considerável na demanda, principalmente em destinos corporativos e turísticos. De acordo com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), a taxa de ocupação cresceu 1,2% entre janeiro e agosto de 2024, e a diária média subiu 10,6%. Essas melhorias posicionam o setor como uma oportunidade atraente para investidores no curto e médio prazo. Além disso, tendências como a demanda por hotéis em locais estratégicos, como São Paulo e Rio de Janeiro, elevam ainda mais o potencial de retorno sobre o investimento.

Rentabilidade e desafios no setor hoteleiro

Para investidores que buscam rentabilidade, a aquisição de imóveis no setor hoteleiro oferece oportunidades atraentes, mas também desafios. O retorno sobre o investimento (ROI) está diretamente ligado à taxa de ocupação e ao RevPAR, além de depender de fatores como sazonalidade e condições econômicas. No entanto, a expansão imobiliária do BTG Pactual representa uma estratégia clara para capitalizar sobre a crescente demanda.

BTG Pactual solidifica sua posição no mercado hoteleiro

A aquisição dos ativos da AccorInvest Brasil pelo BTG Pactual reflete o aquecimento do setor de fundos imobiliários e a retomada da hotelaria. Embora o setor esteja sujeito a ciclos econômicos e sazonalidades, as perspectivas são promissoras, com R$ 8,4 bilhões em investimentos projetados até 2028 e a assinatura de 137 novos contratos de hotéis. Assim, o BTG Pactual se posiciona como um líder no investimento hoteleiro, apostando em um segmento em expansão.

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