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Governo anuncia R$ 4,2 bilhões para estimular indústria da saúde

Ministra da Saúde, Nísia Trindade detalha como recursos vão ajudar a indústria da saúde
Ministra da Saúde, Nísia Trindade detalha como recursos vão ajudar a indústria da saúde
Ministra da Saúde, Nísia Trindade detalha como recursos vão ajudar a indústria da saúde - Divulgação/MDIC

Sem sombra de dúvidas, um dos grandes desafios do Brasil ao longo de décadas é encontrar solução para os problemas da saúde no país. Desafios passam não apenas por profissionais capacitados e à disposição, mas também por recursos e meios de diagnósticos médicos, além de tecnologia.

Governo anuncia R$ 4,2 bilhões para alavancar a indústria da saúde no Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, enfatizou nesta terça-feira (15), durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), a importância de desenvolver uma indústria de saúde robusta para enfrentar grandes epidemias, como as de Covid-19 e H1N1, e para fortalecer o atendimento à população.

No encontro realizado em Brasília, foram anunciados R$ 4,2 bilhões do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados à expansão e modernização de laboratórios públicos e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), além da promoção de parcerias público-privadas, alinhadas à Missão 2 da Nova Indústria Brasil (NIB). Os recursos almejam melhorias não apenas diretamente na saúde, mas na infraestrutura e tecnologia correlatas.

Alckmin acredita em crescimento do setor

“Dois setores industriais que terão grande crescimento global são TIC e saúde,” destacou o ministro, referindo-se ao recorde de investimentos no complexo industrial da saúde. Ele ressaltou, entretanto, que esses setores também representam os maiores déficits na balança comercial brasileira. Segundo ele, a retomada de investimentos voltados para o fortalecimento da ciência e da saúde no Brasil será essencial para impulsionar a indústria nacional.

“Os novos investimentos do Ministério da Saúde, junto com aportes privados e parcerias de desenvolvimento produtivo (PDPs), são fundamentais para fortalecer o setor. Nosso principal desafio é reduzir o déficit da balança comercial em saúde, que atualmente ocupa o segundo lugar, atrás apenas do setor de tecnologia da informação. Hoje, o Brasil produz apenas 45% do que consome em saúde. Nossa meta é aumentar esse número para 70%, por meio de diversas ações em andamento,” explicou Alckmin, mencionando o objetivo da Missão 2 da NIB.

Ministra da saúde detalha plano

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o investimento de R$ 4,2 bilhões para fortalecer o SUS e aumentar a autonomia produtiva do Brasil. Esses recursos visam aprimorar a infraestrutura em saúde, gerar empregos de qualidade e atender metas da Nova Indústria Brasil (NIB). As propostas incluem a produção de insumos essenciais, como vacinas, medicamentos oncológicos, imunossupressores e radiofármacos, para reduzir a dependência externa.

Atualmente, o Brasil importa a maioria dos Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) e atende parte da demanda em dispositivos médicos e medicamentos. Portanto, a meta é alcançar 70% de produção nacional em uma década, com um investimento total de R$ 8,9 bilhões previsto até 2027.

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