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Ibovespa fecha em baixa de 0,22%, puxado por Vale e Petrobras

Ibovespa encerra em queda de 0,22%, pressionado por Vale e Petrobras, com dólar subindo 0,68%. Bolsas dos EUA fecham em alta, lideradas por tecnologia.
O pregão do Ibovespa fechou em alta de 0,76%, impulsionado pela valorização das commodities e pela desaceleração da inflação no Brasil.
(Imagem: divulgação/B3)

Em um dia de desempenho negativo para os ativos locais, o Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira em baixa de 0,22%, aos 130.499 pontos. O índice foi pressionado pela alta dos juros futuros mais longos e pelas quedas nas ações da Vale e Petrobras. Apesar de começar o dia com leve alta, impulsionado por dados favoráveis da China, o Ibovespa não manteve o ritmo e oscilou entre 130.121 e 131.725 pontos ao longo do pregão.

Impacto das commodities e das ações de peso

A queda nos contratos futuros de petróleo Brent influenciou diretamente os papéis da Petrobras, que fecharam o dia em terreno negativo. As ações preferenciais (PN) da Petrobras caíram 0,27%, cotadas a R$ 36,83, enquanto as ordinárias (ON) registraram queda de 0,54%, terminando a R$ 40,37. A Vale também sofreu uma redução de 0,35%, com seus papéis cotados a R$ 60,55.

Entre os poucos destaques positivos, as ações do Itaú PN e do Bradesco PN tiveram altas de 0,48% e 0,79%, respectivamente. O volume financeiro foi alto, totalizando R$ 15,6 bilhões na B3 e R$ 21,0 bilhões no índice Ibovespa.

Altas e baixas no Ibovespa

A Marfrig (MRFG3) liderou os ganhos do dia, subindo mais de 6%, impulsionada pela recomendação de compra do Goldman Sachs, que iniciou cobertura da empresa. Analistas preveem que a companhia deve melhorar seu endividamento nos próximos 18 meses, o que gerou otimismo no mercado. Minerva (BEEF3) e BRF (BRFS3) acompanharam o movimento de alta.

No campo negativo, ações de empresas cíclicas como Vivara (VIVA3), Carrefour (CRFB3) e Pão de Açúcar (PCAR3) registraram as maiores perdas, influenciadas pela abertura da curva de juros.

Dólar registra valorização

O dólar à vista subiu 0,68%, encerrando o dia cotado a R$ 5,6983, próximo da máxima de R$ 5,7023. Na semana, a moeda acumulou alta de 1,49%. O real seguiu a desvalorização das principais moedas latino-americanas, como o peso chileno, mexicano e colombiano. A incerteza política nos Estados Unidos e a frustração com os dados econômicos da China intensificaram a pressão sobre o câmbio.

O euro comercial também valorizou 1,01%, fechando a R$ 6,1902.

Mercados americanos encerram em alta

Nos Estados Unidos, as bolsas de valores fecharam em alta, impulsionadas pelo setor de tecnologia e serviços de comunicação. O Dow Jones subiu 0,09%, alcançando um novo recorde de 43.275,91 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,40%, fechando aos 5.864,67 pontos, também em máxima histórica. O Nasdaq, focado em tecnologia, teve alta de 0,63%, encerrando o dia aos 18.489,55 pontos.

A Netflix se destacou com alta de 11,09% após divulgar resultados trimestrais melhores do que o esperado. As ações da Nvidia também subiram, com avanço de 0,78%, apoiadas por uma recomendação positiva do Bank of America.

Por outro lado, o setor de energia foi o único a registrar queda no S&P 500, pressionado pela baixa nos preços do petróleo. As ações da Chevron e ExxonMobil caíram 0,30% e 0,29%, respectivamente.

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