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Haddad diz que inflação ficará dentro da meta, mas faz ressalva

Descubra as projeções da inflação no Brasil. Ministro da Fazenda afirma que a meta de inflação será cumprida, mesmo com os recentes aumentos
Fernando Haddad durante entrevista coletiva em Washington, EUA, após encontro do G20, no qual ele garantiu que o governo vai cumprir a meta de inflação
Ministério da Fazenda

Apesar dos aumentos recentes, a inflação no Brasil deve fechar o ano abaixo de 4,5%, o teto da meta de inflação, afirmou nesta quinta-feira (24) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No entanto, durante entrevista em Washington, Haddad fez a ressalva de que a alta recente nos índices é um repique de curto prazo, causado principalmente pela variação cambial e pela seca, e não por um aquecimento econômico.

Haddad garante cumprimento da meta de inflação

Fernando Haddad tem sofrido críticas sobre seu “otimismo” com relação ao déficit zero. No entanto, com relação à meta de inflação, o ministro também mantem previsão positiva.

“Embora os núcleos de inflação tenham mostrado uma variação acima do esperado, a inflação deve permanecer dentro da meta. Na minha visão, essa alta está mais relacionada ao câmbio e à seca do que a qualquer pressão generalizada nos preços”, disse o ministro. Haddad está na capital dos EUA para participar de reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e União Africana).

Os núcleos de inflação excluem itens mais voláteis, como alimentos in natura e energia, o que ajuda a se enquadrar na meta de inflação. No entanto, nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, subiu 0,54% em outubro, impactado pela bandeira vermelha nível 2 nas contas de energia e pelos preços dos alimentos. No acumulado de 12 meses, o índice chegou a 4,47%, próximo ao limite da meta de inflação.

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