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Confiança do consumidor brasileiro cai em outubro

A confiança do consumidor brasileiro recuou em outubro, caindo 0,7 ponto, após quatro meses de alta, refletindo um ajuste nas expectativas futuras, de acordo com a FGV.
Imagem de um carrinho com bolsas de compras para representar a matéria da Confiança do Consumidor Brasileiro
(Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A confiança do consumidor brasileiro sofreu um recuo em outubro, caindo 0,7 ponto em comparação a setembro, após quatro meses consecutivos de crescimento, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) marcou 93,0 pontos na série com ajuste sazonal, refletindo uma acomodação nas expectativas para o futuro próximo.

Estabilidade em médias móveis trimestrais da confiança do consumidor brasileiro 

Nas médias móveis trimestrais, o índice manteve-se estável. A economista Anna Carolina Gouveia, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), aponta que “após quatro meses em alta, a confiança do consumidor brasileiro recuou em outubro”, impulsionada pela acomodação das expectativas. Contudo, apenas o indicador que avalia a percepção corrente da economia subiu, sugerindo uma discreta melhora nas condições atuais.

Expectativas do consumidor e condições atuais

Em outubro, o Índice de Expectativas (IE) registrou queda de 2,5 pontos, chegando a 99,7 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2 pontos, atingindo 83,7 – o maior valor desde dezembro de 2014. A percepção sobre as condições financeiras futuras das famílias teve uma redução importante, caindo 2,8 pontos para 103,8 pontos. Além disso, a vontade para compra de bens duráveis diminuiu 2,1 pontos, alcançando 88 pontos, enquanto as expectativas para a economia futura encolheram 2,3 pontos, para 107,3 pontos.

Confiança do consumir brasileiro por faixa de renda

Quando observada por faixa de renda, a confiança do consumidor brasileiro recuou na maioria dos grupos. Para famílias com renda até R$ 2.100, o índice caiu 1,5 ponto, passando de 94,9 para 93,4 pontos em outubro. Já os consumidores com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 foram uma exceção, apresentando alta de 2,1 pontos, totalizando 90,3 pontos. Em contrapartida, as famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600 viram o índice cair 4,5 pontos, de 96,6 para 92,1. Já para aqueles com renda acima de R$ 9.600,01, a confiança diminuiu 1 ponto, de 97,3 para 96,3 pontos.

Coleta de dados

A Sondagem do Consumidor pela FGV foi realizada entre os dias 1º e 22 de outubro. Por fim, os dados refletem as mudanças nas percepções econômicas em um cenário de expectativas ajustadas.

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