A CPI das Apostas aprovou nesta terça-feira (29) a quebra dos sigilos fiscal e bancário da influenciadora Deolane Bezerra, investigada por suspeita de lavagem de dinheiro e envolvimento em jogos ilegais. A decisão ocorreu após Deolane Bezerra não comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. A ausência contou com autorização do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente da CPI das Apostas, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), criticou a ausência da influenciadora, afirmando que “quem não deve, não teme”. Segundo ele, Deolane Bezerra “ganhou um presente” do STF ao ser liberada de prestar depoimento.
O que diz a defesa de Deolane Bezerra?
Apesar da ameaça de quebra de sigilo bancário por parte dos senadores, mas também de todas implicações que a ausência pode gerar, a influencer manteve a posição inicial. Por meio de nota, a defesa de Deolane Bezerra informou que só se manifestará perante a Justiça. A atual situação de Deolane Bezerra tem gerado intensos debates.
Paquetá depõe nesta quarta?
Deolane Bezerra não é a única figura pública alvo da CPI das Apostas. Lucas Paquetá, jogador da Seleção Brasileira e do West Ham (clube inglês) também deporia por videoconferência nesta quarta-feira (30), após convocação pela CPI das Apostas. No entanto, houve adiamento para dezembro. A Football Association (FA) o acusa de ter recebido cartões amarelos intencionalmente em partidas da Premier League, mas ele nega as acusações. Deolane Bezerra não tem data para nova convocação.
Bruno Tolentino, tio de Paquetá, também seria ouvido. Ele é suspeito de transferir R$ 40 mil para o jogador Luiz Henrique, do Botafogo, após o atleta receber cartões amarelos. Porém, ele optou pelo silêncio durante o depoimento. Tolentino admitiu ter ganho dinheiro com apostas em um dos jogos de Luiz Henrique, que nega as acusações. A presença de Deolane Bezerra trouxe atenção adicional ao caso.
