Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Ibovespa fecha em queda com expectativas fiscais em foco

Ibovespa fecha quase estável, queda de 0,07%, refletindo a cautela com novas expectativas fiscais e resultados corporativos.
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, manteve-se estável ao longo de toda a sessão desta quarta-feira (30), refletindo tanto a cautela das bolsas de Nova York quanto a resposta a novos dados econômicos divulgados no Brasil e nos Estados Unidos. O clima de expectativa dos investidores foi moldado pela continuidade da temporada de balanços corporativos e pela possível introdução de novas medidas fiscais.

No fechamento, o índice registrou uma leve queda de 0,07%, encerrando o dia aos 130.639,33 pontos. O dólar à vista também oscilou pouco, com alta marginal de 0,03%, cotado a R$ 5,7634.

Medidas fiscais entram no radar após término das eleições

Com o fim das eleições, o mercado volta o foco para possíveis medidas de controle de gastos públicos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou uma convergência entre a Fazenda e a Casa Civil na formulação de um plano para conter despesas, embora ainda não haja data oficial para o anúncio dessas novas medidas fiscais. Esse clima de incerteza deixa o mercado em espera, enquanto investidores buscam mais clareza sobre a política econômica.

No panorama econômico, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,52% em outubro, superando as projeções de 1,48% dos analistas da Reuters. No mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou a criação de 247.818 vagas formais em setembro, acima das expectativas de 227.600. Esses indicadores reforçam sinais de aquecimento da economia doméstica, mesmo com as pressões inflacionárias.

Volatilidade no Ibovespa com balanço de empresas

Entre os destaques do pregão, a WEG (WEGE3) teve a maior queda, recuando mais de 5% em reação ao balanço do terceiro trimestre. O lucro líquido da fabricante de equipamentos elétricos foi de R$ 1,57 bilhão, pouco abaixo da mediana das projeções, que era de R$ 1,60 bilhão, apesar do crescimento de 20,4% em relação ao mesmo período de 2023. De acordo com o Itaú BBA, embora os resultados sejam de boa qualidade, o aumento das despesas operacionais gerou reações negativas no mercado.

Ações de grandes empresas, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4; PETR3), também influenciaram o desempenho moderado do índice. As empresas encerram em baixa e contrariando a tendência positiva recente das commodities.

Ações de consumo e varejo ganham com expectativa de balanços

Por outro lado, papéis ligados ao setor de consumo e varejo, como Carrefour (CRFB3), Cogna (COGN3) e Magazine Luiza (MGLU3), apresentaram ganhos. O alívio observado na ponta longa da curva de juros e as expectativas favoráveis para os próximos balanços corporativos impulsionaram essas empresas, refletindo um renovado interesse em ativos de consumo.

Nos próximos pregões, a continuidade dos balanços e a definição das políticas fiscais esperadas devem seguir como fatores influentes para o comportamento do Ibovespa.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas