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Após sete semanas, greve na Boeing chega ao fim com acordo histórico

Após semanas de greve, trabalhadores da Boeing em Seattle aprovam acordo com aumento salarial de 38% em quatro anos, bônus e melhorias em benefícios.
Imagem de um avião da Boeing para ilustrar a matéria sobre as demissões da Boeing e sobre o aumento salarial. Além disso, mostrar o fim da greve da Boeing
(Imagem: André Du-pont/Wikimedia Commons)

Após mais de sete semanas de greve, os trabalhadores da Boeing em Seattle aprovaram, na última segunda-feira (4), uma nova proposta da empresa. Cerca de 33 mil funcionários participaram do movimento, que geraram prejuízos superiores a US$ 10 bilhões para a Boeing e seus fornecedores.

O acordo para o fim da greve na Boeing inclui aumento salarial e benefícios

A proposta aprovada por 59% dos membros do sindicato IAM-Distrito 751 garante um aumento salarial de 38% em quatro anos, próximo aos 40% originalmente reivindicados. Além disso, o acordo oferece um bônus de US$ 12 mil, melhorias nas contribuições para planos de aposentadoria e ajustes nos custos dos planos de saúde. Essas condições representam um avanço nas conquistas para os trabalhadores.

Jon Holden, diretor do sindicato, celebrou o resultado da votação. “Com o fim da greve, é hora de voltarmos ao trabalho e contribuirmos para o sucesso da empresa”, afirmou ele. “Estou orgulhoso do que nossos membros conquistaram”, acrescentou.

Greve histórica com impacto econômico bilionário na Boeing

A paralisação é uma das mais caras do século nos Estados Unidos. O impacto indireto ultrapassou US$ 11,5 bilhões. O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, também comemorou o acordo, ressaltando a importância desse desenvolvimento para a empresa.

Com o fim da greve, a produção de modelos como o 737, 777 e 767 será retomada. Esses aviões são fundamentais tanto para as operações comerciais quanto militares da Boeing.

Desafios e concessões no novo acordo

O novo contrato representa avanços, mas não inclui o restabelecimento do antigo plano de pensões, que era uma reivindicação de funcionários mais antigos. Durante a greve, iniciada em 13 de setembro, os trabalhadores da Boeing enfrentaram desafios como a perda da segurança de saúde. O sindicato ofereceu apoio, ajudando muitos trabalhadores a lidar com as dificuldades.

Como parte do acordo, a Boeing se compromete a manter a fabricação de um novo modelo na região de Seattle. Isso garante empregos locais nas próximas décadas, trazendo estabilidade e segurança para a comunidade trabalhadora.

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