A Oi (OIBR3) divulgou o balanço financeiro do terceiro trimestre de 2024 na quarta-feira (06). A empresa teve um lucro líquido de R$ 243 milhões, em comparação com o prejuízo de R$ 2,83 bilhões registrado no mesmo período de 2023.
Lucro líquido e Ebitda
No 3T24, a Oi alcançou um lucro líquido de R$ 243 milhões, uma recuperação em relação às perdas do ano anterior. Já no trimestre anterior, a empresa já teve um lucro de R$ 15,06 bilhões, impulsionado por fatores como superávit de plano de previdência e renegociações contratuais. No entanto, o Ebitda ajustado (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo, com um consumo de R$ 388 milhões. É uma queda de 17,1% em comparação ao 3T23, refletindo desafios financeiros extraordinários.
Balanço financeiro da Oi: receita e desempenho operacional
A receita líquida da Oi no terceiro trimestre foi de R$ 2,1 bilhões, uma queda de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa redução mostra a menor demanda por serviços de tecnologia legada, que a empresa está gradativamente melhorando. Com foco em expandir sua rede de fibra ótica, a Oi busca compensar esses impactos, concentrando-se na ampliação de serviços essenciais para o público.
Despesas e investimentos
As despesas totais da empresa somaram R$ 2,4 bilhões, uma redução de 10,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023. No balanço, a Oi enfatizou esforços na redução de custos operacionais e melhorias de eficiência em áreas estratégicas. No 3T24, a empresa investiu R$ 109 milhões, uma redução de 46% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, direcionando os investimentos para operações básicas e iniciativas de rentabilidade.
Redução da dívida e recuperação judicial também são destaques no balanço financeiro da Oi
A dívida bruta ajustada da Oi foi de R$ 10,3 bilhões no 3T24, uma redução de 59,2% em comparação ao mesmo período de 2023. Essa redução está relacionada ao Plano de Recuperação Judicial, em andamento, e à valorização do Real em relação ao Dólar. A reestruturação financeira reposiciona a empresa de forma importante, ajustando suas obrigações com credores, incluindo a Anatel.
Veja a análise – Investir Sempre
