As ações do Carrefour (CRFB3) registraram alta de 9,83% de 22 a 26 de novembro, após enfrentarem a menor cotação da história no dia 21, com valor de R$ 6,31. O movimento ocorre em meio a um anúncio polêmico de boicote à carne do Mercosul e medidas da companhia para amenizar os impactos negativos.
Recuperação as ações do Carrefour
No dia 26 de novembro, o papel fechou a R$ 6,93, uma valorização de 3,27% no pregão, contribuindo para a recuperação recente. Apesar disso, no acumulado de 2024, a ação ainda apresenta uma queda de 44,34%.
O anúncio que afetou o desempenho ocorreu em 21 de novembro, quando o Carrefour informou que não comercializaria mais carnes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A justificativa foi o fortalecimento do setor agrícola francês, mas à medida gerou impacto na cadeia de fornecimento de carne bovina.
Esforços para retomar a confiança
Diante da repercussão, o Carrefour emitiu um comunicado destacando que sua política de compras segue priorizando produtores locais: carne brasileira para o mercado brasileiro e carne francesa para o mercado francês. A empresa afirmou ainda que o abastecimento das lojas no Brasil está sendo retomado e deve se normalizar nos próximos dias.
Desafios de 2024
Mesmo com a recuperação recente, as ações do Carrefour acumulam grandes perdas. Desde o melhor desempenho no ano, em 27 de março, quando as ações fecharam a R$ 13,90, houve uma desvalorização de 50,1%.
