Quando a WEG (WEGE3) anunciou nesta terça-feira (26/11) a aquisição da Reivax, muita atenção foi voltada para o negócio em si. Mas o que torna a Reivax tão especial a ponto de ser incorporada por uma gigante global? Vamos explorar os bastidores dessa empresa catarinense, que começou localmente e hoje atua nos cinco continentes.
Uma trajetória global com raízes em Florianópolis
Fundada em 1987, a Reivax nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, com o propósito de oferecer sistemas de controle para geração de energia. Desde então, ela não apenas se consolidou no mercado nacional, mas também expandiu sua presença internacional, com filiais no Canadá e na Suíça.

Hoje, a Reivax é reconhecida como fornecedora global de soluções para usinas hidrelétricas, parques eólicos e fotovoltaicos. Seus produtos não apenas atendem às necessidades de controle e automação, mas também entregam alta performance e confiabilidade para projetos de energia em países como Índia, Estados Unidos e Alemanha.
Fernando Silveira é o atual CEO da companhia.
Por que a Reivax é tão valiosa?
Com uma receita operacional líquida de R$ 131 milhões em 2023, sendo mais de 50% oriunda do mercado externo, a Reivax se destaca por sua eficiência e tecnologia. Seu portfólio inclui sistemas de controle avançados, como reguladores de tensão, velocidade, sistemas SCADA e Power Plant Controllers, que são essenciais para a operação de usinas e subestações modernas.
Além disso, a Reivax também presta serviços especializados, incluindo estudos de estabilidade de sistemas de potência e suporte técnico para modernização de centrais elétricas. Essa expertise técnica e a capacidade de personalizar soluções para diferentes mercados foram fatores decisivos para atrair o interesse da WEG.
O que essa aquisição significa para o mercado?
Com a compra da Reivax, a WEG amplia sua capacidade de atuação em setores estratégicos de energia renovável e automação industrial. Essa aquisição não apenas reflete o crescimento do setor de geração de energia, mas também destaca o potencial de empresas brasileiras em se tornarem líderes globais.