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PF desmantela esquema no Ceará que lavou R$ 300 milhões no “jogo do bicho”

A PF desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro no Ceará ligado a jogos de azar, com transações suspeitas de R$ 300 milhões. O grupo ocultava recursos ilícitos, comprando imóveis de luxo e veículos, e utilizava terceiros para movimentações financeiras
Na imagem, veículo da Polícia Federal durante operação que desmantelou esquema de lavagem de dinheiro no Ceará
Divulgação/PF

A Polícia Federal desmantelou um grupo criminoso no Ceará por lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar, movimentando mais de R$ 300 milhões em transações suspeitas. A operação, chamada “Apostas Encerradas”, ocorreu na manhã desta sexta-feira (6), em uma ação conjunta da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (FICCO/CE) e a Receita Federal.

Como se descobriu a lavagem de dinheiro no Ceará?

A investigação sobre lavagem de dinheiro no Ceará é um desdobramento da operação “Primma Migratio”, que prendeu a cunhada de Marcola, líder do PCC, e um oficial da PM. O grupo utilizava terceiros para ocultar e movimentar recursos ilícitos, com uma diferença de mais de R$ 40 milhões entre os rendimentos declarados e as movimentações financeiras identificadas. Parte dos valores se destinou à compra de imóveis de luxo, incluindo uma cobertura em Fortaleza, além de veículos de alto padrão.

Operação e apreensão no Ceará e em São Paulo

Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e Ceará. As medidas se relacionam com a lavagem de dinheiro, como parte de uma operação para desarticular uma organização criminosa envolvida em atividades ilícitas. Além das apreensões, foi decretado o sequestro de sete imóveis e um veículo de luxo, assim como o bloqueio de contas bancárias vinculadas aos investigados.

As medidas visam ampliar a coleta de provas e garantir a responsabilização dos envolvidos no episódio de lavagem de dinheiro no Ceará. O grupo investigado atuava no “jogo do bicho” e em apostas clandestinas. Para isso, utilizava os recursos obtidos para financiar outras atividades ilegais, como a possível corrupção de agentes públicos.

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