Depois de 10 semanas seguidas de valorização, o bitcoin encerrou os últimos dias com uma queda de 4%. A criptomoeda saiu do patamar de US$ 100 mil, deixando o mercado em alerta.
Do recorde à queda: uma semana de incertezas no Bitcoin
Na última terça-feira (17), a criptomoeda atingiu uma nova máxima histórica ao ser negociada a US$ 108 mil. Porém, nesta sexta-feira (20), o cenário mudou: às 13h30 (horário de Brasília), o bitcoin era cotado a US$ 97.300, uma queda de 3% nas últimas 24 horas. Durante o período, o preço chegou a tocar a mínima de US$ 92 mil, conforme dados do Coingecko.
No Brasil, o impacto também foi sentido
Por aqui, o bitcoin está sendo negociado em torno de R$ 591 mil, de acordo com o Cointrader Monitor. A queda mostra a pressão global no mercado de criptomoedas.
O que desencadeou a queda do Bitcoin?
O principal motivo foi o comunicado do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira. Embora o banco central americano tenha reduzido os juros em 0,25 ponto percentual, a previsão de menos cortes em 2025 pegou o mercado de surpresa. Isso acionou vendas em massa e uma realização de lucros, que pressionaram ainda mais os preços.
O que esperar para as próximas semanas?
Com o fim de ano chegando, o volume de negociações tende a cair, o que pode fazer o bitcoin ter altas ou quedas. Analistas acreditam que essa correção pode se estender até os primeiros dias de janeiro. Para os investidores, o momento exige atenção redobrada.